Dom Américo Aguiar revela que os símbolos da JMJ estarão na Sé de Lisboa até que a pandemia permita a peregrinação
Da redação, com Vatican News e Agência Ecclesia
Após a entrega dos símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude, Dom Américo Aguiar comentou sobre a organização do evento. O bispo afirmou que os símbolos irão estar na Sé de Lisboa a partir do momento que chegarem a Portugal. “Estarão lá à disposição de todos até que a pandemia permita e que as autoridades nos digam que é possível a circulação dos símbolos”.
Segundo Dom Américo, está previsto que os símbolos cheguem a Portugal e, quando possível, visitem os países de língua oficial portuguesa, depois pontualmente a Espanha, em Santiago de Compostela, e depois percorra as dioceses. Os símbolos também poderão visitar comunidades portuguesas no estrangeiro que gostariam de receber sua visita. Com a pandemia, o bispo afirmou que não será possível, na peregrinação, que os fiéis toquem nos símbolos.
Para o coordenador geral da JMJ em Portugal, “o importante da Jornada não é aquela semana”, passada em Lisboa no verão de 2023, mas “são os anos de preparação”. “É a envolvência, o convite, o sentir, o cativar os jovens que estão na fronteira ou fora da realidade cristã católica e se sentirem cativados e curiosos para vir ao encontro deste movimento que o Papa proporciona desde São João Paulo II, e desta maneira, com a peregrinação dos símbolos, garantir o sucesso das Jornadas”.
Comunicar a JMJ 2023 com participação e inclusão
A pandemia trouxe a necessidade de uma especial gestão de expectativas. Dom Américo comentou que não houve muitos trabalhos subterrâneos, discretos, com as autoridades, a Presidência da Republica, Governo de Portugal, autarquias de Lisboa e Loures.
“Há muito trabalho que tem de ser feito, muita relação interministerial que tem sido trabalhada, discretamente, e um conjunto de coisas que foram, entretanto, divulgadas: o logo, que representa a identidade da Jornada; também o hino, que a seu tempo será apresentado, e outras coisas que são a constituição dos grupos diocesanos, Comitê Organizador Diocesano (COD), dos grupos vicariais, comitê organizador vicarial (COV) e os Comitê Organizadores Paroquiais, os (COP)”.
Um objetivo que será concretizado pela organização da JMJ, sublinhou Dom Américo, é a implantação de uma comunicação totalmente inclusiva. “Se a pandemia nos proporcionar isso, quando se for embora com a chegada da vacinação, havemos de conseguir concretizar o nosso desejo de uma comunicação totalmente inclusiva e que chegue ao interior do interior do país e a todas as realidades das nossas comunidades eclesiais”.
O presidente da Fundação da JMJ Lisboa 2023 revelou que está sendo tratado com especial cuidado o acolhimento de pessoas com necessidades especiais. “Aquilo que significa comunicar a JMJ tem que ter da nossa parte a preocupação de uma inclusão total. E estou-me a lembrar até de um dossiê que temos estado a tratar, que não é visível ainda, mas que temos que tratar, e que significa o acolhimento daqueles que têm necessidades especiais ou portadores de deficiência”.
A Jornada Mundial da Juventude de 2023 está em pleno ritmo de preparação, e Dom Américo lembrou que haverá espaço para os jovens concretizarem em “gestos” a nova encíclica do Papa Francisco, a “Fratelli tutti”.
Laudetur Iesus Christus