"Bem-aventurados os MISERICORDIOSOS, porque eles alcançarão MISERICÓRDIA" (Mt 5,7)

Oração em Cracóvia

Na JMJ, jovens iraquianos rezarão o Pai Nosso em aramaico

Diante do Papa, jovens iraquianos vão rezar a oração universal dos cristãos no idioma de Jesus

Da Redação, com Agência Fides

Mais de duzentos jovens cristãos iraquianos de todas as dioceses do país vão participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2016), em Cracóvia, na Polônia. Na Via Sacra, um dos momentos de destaque na Jornada, eles terão a oportunidade de rezar o Pai Nosso em aramaico, a língua de Jesus.

“Será um momento importante para todos nós, para sermos confirmados na fé e na comunhão com toda a Igreja de Cristo”, declarou o bispo caldeu Basel Salim Yaldo, que acompanhará os jovens iraquianos na viagem à Polônia junto com o arcebispo Bashar Warda, dez padres e sete irmãs.

Os jovens iraquianos que se preparam para participar da JMJ de Cracóvia são, em boa parte, das dioceses de Bagdá, Kirkuk e Erbil. Entre esses últimos, há alguns jovens que vivem como refugiados na capital da região autônoma do Curdistão iraquiano, depois de terem sido obrigados a abandonar as próprias famílias nos vilarejos da planície de Nínive.

Como preparação para a JMJ 2016, os jovens participaram de alguns encontros comunitários e no dia 19 de julho, antes de partir para a polônia, viverão juntos um dia de orações, cantos e celebrações sacramentais importantes ao Jubileu da Misericórdia.

Em Cracóvia, durante a celebração da Via Sacra, alguns deles recitarão a oração do Pai Nosso em aramaico. “Celebrando aquela prática, com que a Igreja revive a Paixão de Cristo, olharemos também para os sofrimentos do nosso país à luz do sofrimento de Jesus. Naqueles dias, os rapazes e moças iraquianos trocarão relatos das próprias experiências com os jovens provenientes de outras partes do mundo. E no nosso retorno, convocaremos um encontro nacional em que os jovens que estiveram em Cracóvia contarão a todos sua experiência”, informa Dom Yaldo.

O bispo acrescenta que, dessa forma, todos vão ver que se pode viver a esperança cristã e a comunhão alegre com toda a Igreja mesmo nas condições difíceis em que os cristãos no Iraque se encontram. “Assim, peceberemos que não é preciso fugir, emigrar, e que é belo poder viver o dom da alegria cristã nos lugares onde nascemos e onde encontramos Jesus, ouvindo o anúncio do Evangelho”.

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