Cracóvia espera receber até 2 milhões de jovens peregrinos durante o evento.
Da redação, com Rádio Vaticano
Com a inscrição de um grupo das Ilhas Samoa, o número de países representados na Jornada Mundial da Juventude de Cracóvia, Polônia, chega a 183. Segundo os organizadores, 2 milhões de jovens peregrinos devem participar dos dias de evento.
“Os países membros das Nações Unidas são 193. Então podemos dizer que a representação é altíssima”, disse o Padre João Chagas, responsável pela organização do evento no setor Juventude do Pontifício Conselho para os Leigos, ao recordar que a Santa Sé mantém relações diplomáticas com 180 países.
“São números muito significativos. Acho que é uma imagem muito bonita da catolicidade da Igreja, aquilo que Bento XVI dizia: é um sinal da Igreja viva, de que a Igreja está viva e é jovem”, disse Padre João.
Os brasileiros participarão com cerca de 10 mil peregrinos do Brasil. “Tem jovens do Brasil inteiro. É muito pulverizada a participação dos jovens brasileiros. Temos já 30 bispos inscritos e o maior número de voluntários inscritos é do Brasil”, revelou.
Refugiados
A JMJ acolherá também jovens de países em guerra, como a Síria, e outros que enfrentam situações de conflito, como o Egito e o Iraque. Padre João explica que os organizadores, em parceria com instituições dos direitos humanos, ajudam na obtenção do visto.
“Temos jovens católicos do Egito, do Iraque, um grupo de refugiados iraquianos que está na Terra Santa e que pede ajuda. Tem também sírios: a grande dificuldade é se eles vão conseguir o visto neste período. Os jovens do Iraque, com a ajuda de entidades, conseguiram um passaporte especial”.