“Os jovens são o futuro da humanidade e a esperança das nações”, disse Bento XVI, na tarde de sábado, aos representantes de algumas comunidades muçulmanas.
Ao partilhar as suas esperanças e preocupações, Bento XVI salienta que os momentos atuais são difíceis. “O fenômeno do terrorismo, que semeia morte e destruição, deixa muitos irmãos e irmãs no pranto e no desespero. Os que pensam e programam estes atentados demonstram querer envenenar as nossas relações, recorrendo a todos os meios, até mesmo à religião, para se oporem aos esforços de convivência pacífica, leal e serena”, assegurou. O terrorismo é uma “opção perversa e cruel” e “corrói os fundamentos próprios de toda a convivência civil”.
A tarefa é árdua mas “não é impossível”. O crente sabe que “pode contar, não obstante sua própria fragilidade, com a força espiritual da oração”, sublinhou Bento XVI. A vida de cada ser humano “é sagrada, tanto para os cristãos como para os muçulmanos. Temos uma grande campo de ação no qual temos de nos sentir unidos no serviço dos valores morais fundamentais”.
O diálogo inter-religioso e inter-cultural entre cristãos e muçulmanos “não pode reduzir-se a uma opção temporária. É uma necessidade vital, da qual depende em grande parte nosso futuro. Os jovens, procedentes de tantas partes do mundo estão aqui, em Colônia, como testemunhas vivas de solidariedade, de fraternidade e de amor”, finalizou.
Fonte: Agência Ecclesia