Outubro é o mês dedicado às Missões. Em Roma, a Comunidade Canção Nova mantém viva sua primeira missão internacional. Um trabalho de evangelização e comunicação que há anos transforma vidas, inclusive de quem nasceu bem longe do Brasil.
Salvar almas, homens novos para o mundo novo. Essa é a missão. E o italiano Alfredo está entre os que foram alcançados. “Depois da experiência vocacional, eu comecei o estudo bíblico aprofundando de maneira concreta a minha fé no que diz respeito ao que eu vivia antes. Então, o modo que vocês vivem refletem 100% a fé católica”, falou o italiano, Alfredo Pennisi.
Da cidade eterna ao Vaticano, uma hora de trânsito separa a casa onde moram os missionários, Canção Nova e o escritório da missão. Na entrada do prédio, o brasão do reconhecimento pontifício indica o carisma na igreja.
Mais à frente, a sala dos responsáveis locais da Frente de Missão. Nesta outra, o setor de comunicação. E aqui está o desejo de construir um estúdio. E nesta parte do escritório há um memorial do padre Jonas, aquele que tanto desejou que a Canção Nova estivesse aqui no coração da igreja.
“É a primeira frente de missão da Canção Nova no exterior. Nós completamos esse ano 28 anos de existência, 28 anos de história. Uma história que nem sempre começou com os meios de comunicação, com a realidade de cobertura do Santo Padre, das notícias da Igreja, mas uma história que ao longo do tempo foi se consolidando e também ganhando esse espaço, principalmente no quesito de levar a voz do Papa, a voz da Igreja”, explicou o responsável pela Missão Roma, Roger Ferrari.
Há 4 anos, na capital italiana, o responsável da Frente de Missão sabe bem quais são os principais desafios. “Precisa ter essa abertura de coração primeiro, para acolher uma cultura completamente diversa, para acolher um povo que o Senhor também confia em nós estando aqui na Itália e também para viver esse processo de inculturação que engloba não só a alimentação, os costumes do país, a própria realidade de vida, como se organiza a vida aqui na Itália, o próprio clima. Todas essas realidades são desafios que são enfrentados aqui pelos missionários”, contou ele.
Por aqui a missão é voltada à comunicação e às atividades pastorais. “Nós temos um site também italiano, redes sociais em italiano, temos conteúdos que são produzidos em português, temos todos os nossos compromissos com a grade da programação, principalmente com o jornalismo, que envia quase que diariamente conteúdos para os boletins.
E temos também o trabalho, podemos dizer, de evangelização no Tu a Tu?, que são as missões em que a Canção Nova é chamada para evangelizar brasileiros, para evangelizar italianos. Também em países aqui da Europa que por vezes reconhecem o nosso trabalho, sabe que são missionários que estão aqui também nos convidam para pegar retiro, para animar, além das atividades que nós temos também na paróquia, com grupo de oração, grupo de adoração”, completou Roger.
Leonardo Vieira é o membro há mais tempo entre os que hoje moram na casa de Roma. “Eu estou no meu quinto ano na missão de Roma. Hoje a minha responsabilidade na missão é de coordenar toda parte da comunicação interna da comunidade, mas também a comunicação com o Sistema Canção Nova de Comunicação.
A base de tudo é estar próximo do Santo Padre. Por quê? Porque nós aprendemos do nosso fundador quando ele pensou nessa missão que nós seríamos a voz do Papa no Brasil e no mundo. E entender como particularidade, mas como base, nos fortalece no segmento de Cristo, entendendo a nossa missão aqui”, afirmou o responsável pelo Setor de Comunicação CN Roma.
Para o Núncio Apostólico no Brasil, o trabalho evangelizador da Canção Nova responde a uma necessidade do nosso tempo. “Providência para a Canção Nova e é um caminho de providência para a Igreja Universal”, concluiu Dom Giambattista Diquattro.
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