Testamento de João Paulo II é revelado pelo Vaticano

“Vigiai, porque não sabeis o dia em que o Senhor virá”.(Mt 24,42)

Assim inicia-se o testamento de João Paulo II, escrito em 05 páginas e revelado nesta quinta-feira, 07 de abril, durante a Congregação dos Cardeais e divulgada oficialmente pela Sala de Imprensa da Santa Sé agora há pouco pelo porta-voz Joaquim Navarro-Valls.

Em seu testamento, João Paulo II menciona também a intervenção da “Divina Providência”, em alguns aspectos de sua vida, ao longo do pontificado: “A Divina Providência me salvou da morte, de modo miraculoso. Em 1981 o Senhor prolongou minha vida, de certo modo, restituindo-a novamente”.(…) “Agradeço à providência divina, que permitiu que guerra fria acabasse sem conflito nuclear”.

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.: NA ÍNTEGRA: Testamento (em Italiano
– versão original)
.: Em português, testamento de JPII escrito no início do seu Pontificado

No mesmo texto do testamento João Paulo II escreveu que havia pensado em renunciar no ano de 2000. João Paulo II havia pensado em ser enterrado na Polônia, mas deixou a decisão final para o Colégio Cardenalício, em 1985. João Paulo II também pede perdão a todos, e pede que seja enterrado em terra, e não em um sarcófago.

A primeira página do testamento foi escrita no dia 6 de março de 1979, e a última no dia 17 de março de 2000. João Paulo II não deixou nenhum bem material e pediu que todos os seus escritos fossem queimados. Todo o documento foi escrito por João Paulo II em polonês e em italiano.

No testamento, o Pontífice recordou também dos bispos, dos fiéis de outras religiões e confissões, do mundo, da cultura, da ciência e da política, recordando também dos jornalistas. “Os tantos representantes do mundo da cultura, da ciência, da política, dos meios de comunicação social: esses eu abraço com grata memória”.

 

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