Secretaria Municipal da Saúde

São Paulo registra duas mortes por meningite

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo confirmou nesta quinta-feira, 16, a morte de duas pessoas vítimas de Meningite meningocócica – forma mais grave da doença.

A primeira vítima, Jenifer Gleice da Silva Santos, 14 anos, moradora do Jardim Brasil, Zona Norte de São Paulo, morreu no dia oito deste mês. A segunda vítima, Natália Dominique, 11 anos, faleceu no dia 10. As duas eram  primas e moravam na mesma residência.  

De acordo com a mãe de Jenifer, Karla da Silva Santos, a adolescente começou a sentir fortes dores de cabeça e vômito ainda na segunda-feira, 6. Depois de passar por uma clínica de Assistência Médica Ambulatorial (AMA), a menina voltou para casa. Seu quadro de saúde começou a piorar e ela foi internada no mesmo dia no Hospital São Luiz Gonzaga, no bairro Jaçanã, na região, mas veio a óbito dois dias depois.

Ainda de acordo com Karla, a pequena Natália começou a passar mal durante o velório da prima, foi internada no mesmo hospital e morreu no dia 10.

Segundo a Secretaria de Saúde, todas as providências foram tomadas conforme as normas de vigilância epidemiológica. As famílias das vítimas foram visitadas pelas equipes da saúde e receberam medicação, além de serem orientadas sobre os cuidados que devem ter.

A pasta informou ainda, que as equipes da Vigilância Epidemiológica retornaram à região nesta quinta-feira para avaliar a situação em todos os locais frequentados pelas crianças que contraíram a doença e adotar as medidas de controle necessárias.

Conforme os  dados da Secretaria de Saúde, em janeiro deste ano, foram notificados 28 casos de doença. No mesmo período do ano passado foram registrados 37 casos.

A  doença meningocócica tem início repentino e evolução rápida, pode levar a óbito num período de 24 a 48 horas. A transmissão se dá pelo contato da saliva ou gotículas de saliva da pessoa doente com os órgãos respiratórios de um indivíduo saudável, levando a bactéria para o Sistema Circulatório aproximadamente cinco dias após o contágio, segundo informações do Ministério da Saúde.

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