CALOR EXCESSIVO

São Paulo e Rio de Janeiro registram temperaturas acima da média

Termômetros chegaram a 40°C e a qualidade do ar na capital paulistana apontou baixíssima qualidade na região metropolitana; qualidade do ar foi apontada como ‘muito ruim’

Da redação, com agências

Tempo seco e poluição cobrem céu de São Paulo / Foto: Fabio Vieira – FotoRua – NurPhoto – Reuters

Nesta quarta-feira, 11, o Rio de Janeiro registrou inacreditáveis 40,4°Celsius (°C), às 14h40, em Irajá, zona norte da cidade — o dia mais quente do inverno neste ano. A informação foi confirmada pelo Sistema Alerta Rio, órgão de meteorologia da prefeitura carioca. Já em São Paulo, a boletim da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) aponta que a qualidade do ar na região metropolitana de São Paulo está pior em comparação a terça-feira, 10.

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Das 22 estações de monitoramento de qualidade do ar, 12 apresentam indicador “muito ruim”; nove, registraram “ruim”; e uma, “moderada”. Na tarde de ontem, no início da tarde, 14 estações estavam com indicador “ruim”; três “muito ruim”; e cinco “moderada”.

A Cetesb utiliza cinco estágios na medição da qualidade do ar: boa (índice de 0 a 40), moderada (41 a 80), ruim (81 a 120), muito ruim (121 a 200) e péssima (acima de 200).

O local com a pior qualidade do ar na região metropolitana nesta quarta-feira, às 15h, era a região da Ponte dos Remédios, na Marginal do Tietê, com índice de 150. Na tarde de terça-feira, a área mais poluída era a região do bairro dos Pimentas, em Guarulhos (SP), com índice 138.

Floresta da Faber-Castell destruída

Há quase quatro décadas a empresa de lápis de cor Faber-Castell tem a própria plantação de árvores para a produção de lápis na região Sudeste. E na região de Prata, no Triângulo Mineiro, a floresta de pinus que dava origem aos lápis para diversas áreas do Brasil foi totalmente destruída por um incêndio que começou na manhã de sábado, 7 em um terreno contíguo à floresta.

Segundo a empresa, o sistema de monitoramento da floresta identificou o fogo assim que começou, mas devido a rapidez com que o incêndio se alastrou, foi necessário, inclusive, o uso de helicópteros com água para combater as chamas.

Umidade baixa

Além do calor excessivo, o Rio de Janeiro também registrou estado de emergência para a baixa umidade relativa do ar, valores abaixo de 12%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o Alerta Rio, a umidade atingiu 11,8%, às 14h50, em Irajá, na zona norte do Rio.

Previsão do tempo

O tempo pode mudar no próximo domingo, 15, no Rio de Janeiro. Com a aproximação de uma frente fria vinda do oceano, que provocará aumento de nebulosidade e há previsão de chuva fraca isolada a partir do final da tarde. Os ventos estarão moderados a fortes e as temperaturas entrarão em declínio.

São Paulo também poderá registrar temperaturas mais baixas, sobretudo no leste paulista, que inclui a capital e a região metropolitana, mas sem frio extremo.

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