Santuário de Santa Paulina fica em Nova Trento (SC)
Da redação, com Santuário de Santa Paulina
O Santuário de Santa Paulina, em Nova Trento (SC), está se preparando para viver a memória litúrgica da religiosa, no dia 9 de julho.
Neste ano, as comemorações acontecerão de forma diferente, por ocasião da pandemia de coronavírus, mas com a mesma fé que une os devotos.
Como destaque, haverá a visita aos hospitais da região. Com este gesto, as religiosas da Imaculada Conceição querem demonstrar solidariedade a todos os enfermos e suas famílias, sobretudo apoiar e levar fé e esperança aos profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate à COVID-19.A exemplo de Santa Paulina, as Irmãzinhas da Imaculada Conceição seguem defendendo e promovendo a vida.
A programação em honra a Santa Paulina será transmitida ao vivo pela página da Capela Sagrada Família e Santa Paulina, em São Paulo, onde estão os restos mortais da primeira santa do Brasil.
Confira a programação:
9h – Passagem da imagem de Santa Paulina pelo bairro Ipiranga, em São Paulo. (NÃO HAVERÁ TRANSMISSÃO AO VIVO DESTE MOMENTO)
13h – Tour virtual pelo Memorial Santa Paulina. (O espaço conta a história da vida e missão de Santa Paulina, por meio de quadros, fotos, objetos e mobílias.)
17h – Santa Missa, presidida pelo capelão, padre Rodrigo Pires
Quem foi Santa Paulina
Santa Paulina nasceu em Trento, na Itália, e imigrou para o Brasil aos 9 anos de idade. Em 1890, deixou a família para cuidar de uma enferma com câncer, junto com a amiga Virgínia, em um casebre na cidade de Nova Trento (SC). Assim, nasceu a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, que completa 130 anos no dia 12 de julho deste ano e está presente em 15 estados brasileiros e mais 11 países.
Paulina chegou a São Paulo, em 1903, para cuidar de ex-escravos, idosos, órfãos e pobres. Mesmo sem estudo e falando muito mal o português, deu a vida por obras de justiça pelos marginalizados. Enfrentou, com heroísmo, os preconceitos para poder trabalhar e
empreender. Viveu os últimos 24 anos de sua vida no bairro do Ipiranga, falecendo aos 76 anos, no dia 9 de julho de 1942. Foi beatificada em 1991 e canonizada em 2002 pelo Papa João Paulo II.