A Igreja no Brasil ganhou três novas Províncias Eclesiásticas nesta quarta-feira, 13. São elas: Pelotas, Santa Maria e Passo Fundo, todas no Rio Grande do Sul. A mudança faz com que todas passem a ser Arquidioceses, cada uma com suas respectivas dioceses sufragâneas (subordinadas). Até então, o estado contava apenas com a Arquidiocese de Porto Alegre, à qual estavam ligadas todas as dioceses gaúchas.
O que é uma Província Eclesiástica? De acordo com o mestre em Direito Canônico e professor do Pontifício Instituto Superior de Direito Canônico do Rio de Janeiro, Paulo Tapajós, "é a subdivisão da Igreja em um país. Dependendo do seu tamanho, ele é dividido em regiões, agrupadas em províncias, que são dioceses reunidas não apenas com base em critérios geográficos, mas principalmente pastoral, que sejam mais ou menos comuns. Ideia é proporcionar uma comunhão entre dioceses próximas no sentido da atuação pastoral".
O que é uma Província Eclesiástica? De acordo com o mestre em Direito Canônico e professor do Pontifício Instituto Superior de Direito Canônico do Rio de Janeiro, Paulo Tapajós, "é a subdivisão da Igreja em um país. Dependendo do seu tamanho, ele é dividido em regiões, agrupadas em províncias, que são dioceses reunidas não apenas com base em critérios geográficos, mas principalmente pastoral, que sejam mais ou menos comuns. Ideia é proporcionar uma comunhão entre dioceses próximas no sentido da atuação pastoral".
Como se dá a relação entre Arquidiocese e as dioceses sufragâneas? O professor Paulo explica que há casos especiais que são dirigidos ao Arcebispo Metropolitano, como nas situações em que há dificuldade de criação de um conselho de presbíteros em determinada diocese quando da morte do Bispo. "No passado, existia mais essa questão de diocese superior e inferior, mas já faz algum tempo que a ideia de comunhão entre as Igrejas particulares se sobressai. Na prática, cada uma continua com seu governo independente, mas comungam dos mesmos ideais e direcionamentos pastorais semelhantes".
