Flagrantes de abandono e descaso na capital paulista. Crianças e adolescentes que dormem nas ruas revelam uma realidade que precisa ser modificada. A saída pode estar na realização de trabalhos conjuntos entre a Igreja e autoridades governamentais.
Centro de São Paulo, nove da noite. Os acordes saem de mãos pequenas. A música ecoa pelas escadarias da Catedral da Sé e é difícil entender. Mas a dura realidade do garoto de sete anos e sua mãe, talvez não.
Aos 13 anos, depois de perder os pais num incêndio no inteior de Minas, José Alves também fez das escadarias sua casa.
É mais uma noite na capital paulista, onde crianças e adolescentes perdem o referencial de vida e esperança. E quando amanhece, eles ainda dormem nas calçadas, enquanto os paulistanos passam apressados.
A pressa de quem passa e não se envolve com a realidade exposta nas calçadas. E os sonhos adiados de quem vive uma infância nada comum encontram respostas em quem luta por um mundo melhor, onde a esperança não acaba aqui.
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