Em tempos de pressa e excesso de informações, a arte de cuidar dos espaços onde vivemos se torna ainda mais essencial. Em Belo Horizonte, a edição de número 30 da CASACOR Minas convida o público a sonhar e semear beleza.
Reportagem de Vanessa Anicio e Daniel Camargo
Um ícone da arquitetura mineira tombado pelo patrimônio histórico. O prédio que hoje abriga uma das unidades da PUC Minas em Belo Horizonte foi o local escolhido para a edição deste ano do evento.
Um espaço que guarda memórias, formações e que agora inspira novos olhares sobre o viver. “O mais bonito é porque a gente consegue ver na Casa Cor sempre uma linguagem regional e a Casa Cor de Minas tem essa característica cada vez mais traduzindo o que a gente tem local, trazendo elementos daqui. Há 20 anos atrás a gente quase não tinha nenhum um produto produzido em Minas. Hoje mais de 70% do que a gente vê aqui é fruto da indústria mineira. Então esse é motivo de orgulho”, comentou o diretor da CAASACOR Minas, Eduardo Faleiro.
Com o tema ‘Semear Sonhos’, a amostra apresenta mais de 45 ambientes assinados por profissionais que acreditam que cada espaço pode ser lugar de acolhimento e contemplação. Quinto ano que Francisco participa da mostra na idealização do projeto, lugar de destaque para memória, o afetivo. Uma proposta que aproxima a arquitetura da espiritualidade cotidiana. “Hoje em dia, ter o lar com mais cara de lar, trazendo essa memória afetiva, é a tendência e é o caminho a ser seguido”, falou o arquiteto, Francisco Morais.
Além das exposições e intervenções artísticas, o visitante encontra entre jardins e galerias, ambientes que inspiram sonhos e conexões com o passado e o futuro.
“Convite é pra gente pensar sobre o futuro, sobre como que a gente pode ser melhor pros nossos filhos, netos, bisnetos, enfim, pro nosso planeta, através de sustentabilidade, de boas ideias, de criatividade”, concluiu Eduardo.