Países, organizações e profissionais devem se empenhar na pesquisa
André Prado*
A pesquisa pode ser definida como um conjunto de atividades que tem por finalidade a descoberta de novos conhecimentos de domínio científico, literário, artístico, etc. Trata-se de investigar para encontrar respostas às indagações.
A investigação deve ser utilizada sempre que for necessário levantar informações nas quais não se tem conhecimento total ou parcial, visando a esclarecer dúvidas sobre assuntos específicos ou diversos.
Para realizar uma boa pesquisa é necessário seguir um processo metódico que deve ser pautado, detalhista, meticuloso, rigoroso, minucioso e organizado para a construção do conhecimento humano.
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O ato de investigar vincula-se ao querer saber pelo desejo de conhecer o funcionamento das coisas e a partir das descobertas fazer uso dos conhecimentos produzidos. É importante ressaltar que o ato de pesquisar também é uma atividade básica da ciência. É por meio dessa atividade científica que se descobre a realidade.
Existem alguns tipos de investigações mais conhecidas, como: a pesquisa bibliográfica, a pesquisa de campo, a pesquisa descritiva, a pesquisa empírica, a pesquisa experimental, a pesquisa acadêmica e científica e assim por diante.
No que se refere às publicações científicas mundiais, segundo o American Journal Experts, em 2016 foram publicados 2.159.921 artigos em todo mundo, sendo os Estados Unidos, China, Reino Unido, Alemanha e Índia os países com maior número de publicações.
Neste ranking o Brasil aparece em 13º lugar com cerca de 60 mil publicações registradas, tendo parte considerável da produção proveniente das seguintes instituições de ensino: USP, UNESP, UNICAMP, UFRJ e UFRGS, sendo que a produção de publicações no país aumentou 125% em comparação com o ano de 2007.
Cabe ressaltar que as Instituições de Ensino devem procurar produzir pesquisas que auxiliem as organizações, que, por sua vez, devem gerar empregos e prosseguirem empenhadas em ajudar no crescimento do país.
A pesquisa e a inovação
Por vezes investigar um fato, um tema ou um assunto serve para ampliar, contribuir, desenvolver, detalhar ou refutar hipóteses. Países em pleno desenvolvimento aplicam a soma de bilhões de dólares de seu Produto Interno Bruto (PIB) em pesquisas.
Em matéria publicada em 2016, a EXAME divulgou o ranking dos quinze países que mais investiram em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D): Israel, Finlândia, Coreia do Sul, Japão, Suécia, Dinamarca, Suíça, Alemanha, EUA, Áustria, Catar, Singapura, França, Austrália e Taiwan.
Já em 2017, a Época Negócios publicou a lista dos dez países mais inovadores de acordo com o ranking Bloomberg: Coreia do Sul, Suécia, Alemanha, Suíça, Finlândia, Singapura, Japão, Dinamarca, EUA e Israel. Percebe-se desta forma que os países que investem em Pesquisa e Desenvolvimento estão classificados entre os países mais inovadores, demonstrando uma estreita relação entre a pesquisa e inovação.
Algumas economias sobrevivem principalmente da exportação de produtos primários, enquanto os países mais desenvolvidos, por investirem em pesquisa e inovação, conseguem maior valor agregado nas transações do comércio exterior ao incluir a venda de produtos de alta tecnologia.
Em suma, percebe-se que a pesquisa e inovação são vitais para países, organizações e profissionais que desejam crescer e se desenvolver. Assim, investir em pesquisas é de extrema relevância para a construção do conhecimento e o desenvolvimento de uma nação.
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*André Prado é Mestre em Educação com Menção em Gestão pela Universidad Politécnica Salesiana Ecuador, pós-graduado em Engenharia da Qualidade e bacharel em Administração de Empresas. Desenvolve atividades na Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo, Faculdade Canção Nova e Centro Universitário Teresa D´Ávila. Para conhecer mais sobre gestão visite o site: www.andreprado.com.br