Ontem, na parte da tarde, durante a 45ª Assembleia Geral, foi abordado o ano da catequese a ser celebrado pela Igreja do Brasil em 2009. O tema foi exposto, sem intervenções ou considerações, pelos bispos da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequético, Dom Eugênio Rixen, Dom Juventino Kesterin e Dom Elias James Mannig.
A Pastoral da Sobriedade foi o segundo tema tratado na quarta sessão de ontem. O bispo de Lins, Dom Irineu Danelon, responsável pela Pastoral da Sobriedade, fez um relato de suas atividades e solicitou a transformação desta pastoral em Organismo vinculado à CNBB.
O secretário-geral, Dom Odilo Scherer, passou a palavra à Assembleia e alguns bispos se manifestaram. Feitas as considerações, Dom Odilo colocou o pedido de Dom Danelon para votação e a maioria do plenário aprovou tornar a Pastoral da Sobriedade como Organismo vinculado à CNBB. Segundo Dom Odilo, o próximo passo é a Pastoral elaborar seu estatuto para aprovação da Conferência.
O bispo emérito da diocese de Duque de Caxias, Dom Mauro Morelli, usando a palavra, exortou os bispos a valorizarem o Mutirão para Superação da Miséria e da Fome. Manifestou sua preocupação com o Programa Fome Zero. “O que ficará depois do Governo Lula? Nosso Mutirão não se confunde com o Fome Zero, mas vai além, é um compromisso permanente.
O Mutirão mexe com os mais pobres entre os pobres”, disse. “Peço aos irmãos bispos e à nova Presidência que o Mutirão ganhe fôlego. O Mutirão foi encarecido pela por João Paulo II em uma carta quaresma que abordou o tema. Morrem, hoje, no mundo, 30 mil crianças por dia. Isso é uma blasfêmia contra Deus!”