Pastoral da Criança lançou o AppVisita Domiciliar, com informações específicas sobre o coronavírus para ajudar os líderes e as famílias atendidas
Da redação, com CNBB
Neste contexto de pandemia, por causa do avanço do coronavírus, ações como a da Pastoral da Criança são ainda mais importantes para que informações científicas corretas cheguem, principalmente, aos mais pobres e em linguagem compreensível. Soma-se a isso, o fato de que circulam pelos grupos de WhatsApp fakenews e informações populares incorretas que podem agravar a situação pela falta de cuidados simples que podem salvar muitas vidas.
Nesse contexto, entendendo que as ações preventivas devem ser redobradas, a Pastoral da Criança, sob a supervisão do médico epidemiologista, doutor em saúde pública e seu coordenador internacional, Nelson Arns Neumann, informa que continuará seu trabalho com o apoio de funcionários e voluntários que se sentem chamados a colaborar também em época de crise e que passarão a integrar o Departamento da Crise contra o Coronavírus.
“No momento de crise, por conta da pandemia que estamos vivendo, entendemos que, por nossa natureza de atuação, devemos estar ainda mais a serviço e continuar nossa missão, ainda que com adaptações”, afirmou o coordenador internacional.
O médico informa que o papel da comunidade no combate a esta epidemia é mundialmente reconhecido. “Há alguns dias, a Associação Internacional de Epidemiologia, entidade que reúne os maiores especialistas mundiais em epidemia, com sede nos Estados Unidos, escreveu que, ‘nesta fase da pandemia global, é vital evitar o medo. Devemos refutar os rumores enquanto educamos nossas comunidades sobre o valor do distanciamento social, da higiene das mãos e da etiqueta da tosse para limitar a propagação dessa infecção”, enfatizou.
A Pastoral da Criança lançou, dia 25 de março, o AppVisita Domiciliar, um material de “e-capacitação” sobre coronavírus, com informações específicas e atualizadas para ajudar os líderes e famílias que atendem a enfrentar a pandemia. São conteúdos científicos escritos em uma linguagem acessível e com diagramação amigável, e que podem ser acessados inclusive offline; servem para toda a família e possuem revisão de especialistas.
Pastoral da Criança está subsidiando mães para atuarem na prevenção à convid-19 / Foto: Comunicação Pastoral da Criança
Coordenador internacional da Pastoral, doutor Nelson informa que estão trabalhando para desenvolver uma rede organizada de solidariedade, pela ferramenta correio do AppVisita, que irá ajudar as comunidades a organizar as ações e minimizar as falhas.
Sabe-se, por exemplo, que se não for feita de forma organizada, algumas ações podem não ser efetivas. Por exemplo, se alguém pede em um grupo de whatsapp para levar remédio para um idoso e quatro pessoas se prontificam, a chance de o idoso receber duas vezes ou nenhuma é grande.
A Pastoral sugere, inclusive, que as pessoas que podem fazer parte dessa rede de solidariedade via correio do AppVisita devem, antes, passar por essa capacitação on-line sobre o coronavírus, para reduzir o risco de que sejam contaminadas ou contaminem os demais pela falta de informação.
O trabalho que desenvolverá a Pastoral da Criança, neste período da pandemia, está orientado por técnicos, tais como Mariângela Batista Galvão Simão, diretora-geral da Organização Mundial da Saúde – Genebra (OMS); César Gomes Victora, pesquisador e avaliador da Organização das Nações Unidas (ONU) e professor da Universidade Federal de Pelotas e uma das maiores autoridades mundiais em epidemiologia; e Clóvis Arns da Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia.
O guia do material de prevenção elaborado pela Pastoral da Criança encontra-se na capacitação no aplicativo. No AppVisita, o material está muito mais completo, com imagens, ícones e tudo mais. O aplicativo pode ser baixado na versão Android.
Notícias Relacionadas
Fiocruz divulga possível eficácia de medicamento contra covid-19
Brasil registra 667 mortes por coronavírus e 13,7 mil casos
Em Jerusalém, Grupo de Emergência distribui alimentos a idosos
Devido à pandemia, 850 milhões de crianças estão fora da escola
Coronavírus pode ser ameaça às gestantes e recém-nascidos
