Relicário possui uma pedra ametista em formato de coração e ficará guardado na Capela das Relíquias, no Vaticano
Da redação, com Arquidiocese de Salvador
No dia da canonização de Irmã Dulce (13 de outubro), o Papa Francisco será presenteado com um relicário contendo um fragmento do osso da costela da futura santa brasileira. O relicário possui uma pedra ametista em formato de coração e ficará guardado na Capela das Relíquias, no Vaticano.
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O Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, explicou o que é uma relíquia: “Relíquia é um fragmento do corpo de um santo, geralmente dos ossos, venerados com grande respeito pelos católicos, pois os corpos dos santos foram templos do Espírito Santo e eles o utilizaram para realizar boas obras”.
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Dom Murilo prosseguiu: “Normalmente, as relíquias são classificadas como de primeiro grau (se são parte do corpo), de segundo grau (se objetos de uso pessoal do santo) ou de terceiro grau (quando se trata de um objeto que eventualmente tenha tocado o corpo do santo (por exemplo: um lenço))”.
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Na Bíblia, o arcebispo de Salvador afirma existirem referências a relíquias. Uma delas está em Atos dos Apóstolos 9,20: “Deus realizava prodígios extraordinários pelas mãos de Paulo, a tal ponto que pegavam lenços e panos que tivessem tocado seu corpo, para aplicá-los sobre os doentes, e as doenças os deixavam, e os espíritos maus se retiravam”. Outra referência está em Mateus 9,20: “Faz referência mulher que tocou a túnica de Jesus, confiante em sua cura, e, por sua confiança e esse gesto, foi realmente curada de sua doença”, contou Dom Murilo.
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No dia da canonização de Irmã Dulce dos Pobres, um relicário, com um pequeno fragmento de sua costela, será entregue ao Papa Francisco e ficará guardado na Capela das Relíquias, no Vaticano.