Padre Uélisson Pereira, da Comunidade Canção Nova, fala sobre sua experiência como testemunha da Misericórdia Divina
Denise Claro
Da redação
Neste domingo, 11, a Igreja celebra um dia especialmente dedicado à Divina Misericórdia. O Domingo da Misericórdia é celebrado sempre no II Domingo da Páscoa.
Foi incluído no calendário da Igreja Católica por São João Paulo II, no ano 2000. Ao canonizar Santa Faustina Kowalska. Ele declarou:
“É importante que acolhamos inteiramente a mensagem que nos vem da palavra de Deus neste segundo Domingo de Páscoa, que de agora em diante, na Igreja inteira, tomará o nome de ‘Domingo da Divina Misericórdia’” (Homilia, 30 de abril de 2000).
A base desta devoção vem das revelações privadas a Santa Faustina, freira polonesa que recebeu as mensagens de Jesus sobre sua Divina Misericórdia.
Padre Uélisson Pereira, da Comunidade Canção Nova explica que foi o próprio Jesus quem pediu que Santa Faustina a instituição da Festa da Misericórdia: “Uma festa que pudesse levar todos os pecadores a experimentar a Misericórdia de Deus. Neste dia, Deus derramaria sobre eles a sua Graça. A festa dos pecadores que se encontram com um Deus que é rico, pródigo em amor, em Misericórdia.”
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Indulgências
O padre lembra que, neste dia, são concedidas as indulgências plenárias aos fiéis que viverem bem as disposições orientadas pela Igreja. E reforça a importância da festa:
“É um dia que Jesus pediu para anunciar e propagar sua Misericórdia ao mundo inteiro.”
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Testemunha da Misericórdia
Padre Uélisson conta que sua experiência como testemunha da Divina Misericórdia começou quando estava em Fatima, Portugal.
“Já fazem 4 anos que rezo o Terço da Divina Misericórdia na TV Canção Nova. Mas em Portugal foi onde comecei a rezá-lo na Rádio, a conhecer o Diário de Santa Faustina e toda a espiritualidade.”
O sacerdote conta que seu tio foi assassinado em 2009 no Domingo da Misericórdia. Uma experiência dolorosa em sua vida, porém profunda:
“Ali eu percebi a Misericórdia de Deus agindo na minha vida, na do meu tio e na da minha família.”
Como missionário, o padre diz que esta missão de divulgar a Misericórdia o alegra muito:
“Estamos neste tempo da Misericórdia. O terço é só uma das práticas desta espiritualidade. A Festa é muito importante. Temos a hora da Misericórdia. Momentos fortes em que recordamos que por sua morte, Jesus nos deu a vida. E para nos deixarmos alcançar pela sua Misericórdia.”