“O povo que andava nas trevas viu uma grande luz…um menino nos nasceu. O poder de governar está nos seus ombros” (Isaías 9) O Deus Todo Poderoso se torna o Emanuel – “Deus Conosco”. “O verbo se fez carne e habitou entre nós” (João 1,14). Vem a este mundo, assume a nossa natureza humana. Entra no limite do espaço e do tempo.
Sua grandeza se revela na pobreza e na humildade. Como cidade, escolhe “Belém- Efrata, pequenina entre as aldeias de Judá” (Miquéias 5,1) , mas é dela que sai o Salvador. Como casa, a gruta dos pastores e como berço, a manjedoura onde os animais comem.
Este nascimento causa festa no céu e na terra. Um coro de anjos entoa “Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens de boa vontade” (Lucas 2,14).
Os pastores, homens simples, são os primeiros a se unir ao coro. Depois vêm os Reis Magos, que atravessam desertos, enfrentam perigos, seguindo uma estrela. Levam presentes: ouro, incenso e mirra e se dobram diante do menino da manjedoura.
Estes foram os primeiros a seguir o sinal, mas no decorrer dos séculos, a cada ano, fazemos memória ao maior acontecimento, aquele que mudou o rumo da história, que encheu a nossa vida de luz, alegria, festa, que trouxe sentido a nossa realidade.
Esta é a grande notícia: “Um menino nos nasceu e Ele se chama: Conselheiro Admirável, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Isaías 9,5).
Lurdinha Nunes
Jornalismo Canção Nova