Com o primeiro sacerdote nativo da Mongólia, Igreja Católica não é mais “uma estrangeira”
Da redação, com Agência Fides
A Igreja Católica na Mongólia acolheu neste domingo, 28, seu primeiro padre nativo. Joseph Enkh foi ordenado sacerdote pelo Prefeito Apostólico de Ulaanbaatar, Dom Wenceslao Padilla, CICM, na Catedral dos Santos Pedro e Paulo, na capital do país.
“A comunidade católica na Mongólia, renascida em 1992, agora tem mais de mil batizados, e com o seu primeiro sacerdote autóctone terá novo entusiasmo e desenvolverá um maior sentimento de pertença. A Igreja, de fato, foi vista por muito tempo como estrangeira, com uma fé levada pelos missionários. Agora, essa ideia poderá mudar”, explica padre Prosper Mbumba, missionário congolês no país asiático.
Participaram da celebração, o Núncio Apostólico na Coreia do Sul e Mongólia, Dom Osvaldo Padilla, e o Bispo de Daejeon, Coreia do Sul, Dom Lázaro You, diocese na qual Joseph Enkh passou seus anos de formação e estudo no seminário.
Sobre o novo padre
Joseph Enkh foi ordenado diácono em 11 de dezembro de 2014, em Daejeon (Coréia do Sul), onde recebeu sua formação inicial, e voltou para a Mongólia em janeiro de 2016.
Desde então continua a sua experiência pastoral, servindo em diferentes paróquias da Mongólia, onde atualmente existem, no total, cerca de 20 missionários e 50 freiras de 12 congregações religiosas engajados em seis paróquias.
O novo sacerdote escolheu para a sua ordenação presbiteral o lema: “Negue a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Lc 9, 23).
Na noite desta segunda-feira, 29, Joseph Enkh celebrará sua primeira Missa na Catedral dos Santos Pedro e Paulo, em Ulaanbaatar.