Caso Dorothy

Missionária denuncia clima de impunidade no Pará

A absolvição, em maio, do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, acusado de ser o mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang, gerou um clima de impunidade no estado do Pará. A constatação é da religiosa Rebeca Spires, que trabalhou por mais de trinta anos com Dorothy.

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Rebeca esteve em Brasília em busca de apoio para solução dos crimes cometidos no Pará, e entregou um relatório ao ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi:

“Sentimos pela nossa irmã e queremos justiça – disse. Mas como o caso dela, que ficou sem solução, existem milhares de casos de gente anônima que não são elucidados. E o nosso relatório trás alguns desses anônimos”.

Em fevereiro de 2005, a missionária Dorothy Stang foi assassinada com seis tiros em Anapu, a 300 quilômetros de Belém. Ela trabalhava com a Pastoral da Terra e liderava o programa em uma área autorizada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Seu nome é conhecido mundialmente na luta contra o desmatamento e a grilagem de terras no Brasil.

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