Memorial sobre Madre Assunta Marchetti será inaugurado nesta sexta-feira, 24, em São Paulo, na véspera de sua beatificação
Da redação, com Arquidiocese de São Paulo
O Memorial Madre Assunta Marchetti, será inaugurado nesta sexta-feira, 24, às 16h, na Vila Prudente, São Paulo, um dia antes da beatificação da cofundadora da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo (Scalabrinianas), na Catedral da Sé, às 10h.
A arquiteta Mila Menegatti que participou do projeto do Memorial, contou como foi a experiência. “As irmãs procuraram a Reúna, escritório especializado em arquitetura religiosa, onde trabalhamos eu e a Regina Machado; mas o sonho é fruto de longos anos de trabalho para chegar até a beatificação.”
Por ser projetado no orfanato, construído pela Congregação quando chegou ao Brasil, “o Memorial contém toda a força da missão de acolher os órfãos e imigrantes. Madre Assunta teve participação ativa nessa grande obra e, por muitos anos, administrou este lugar”, ressaltou Mila.
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Sônia Melo, da equipe de comunicação criada por ocasião da beatificação explicou que o Memorial congrega fotos, fatos, objetos pessoais de Madre Assunta e suas relíquias. Além da sala de recepção dos visitantes, o “Café da Madre Assunta” é um espaço especial do Memorial, pois resgata o gesto da Madre de serviço constante e gratuito.
“Fazer o café, deixar as pessoas confortáveis o mais possível. Todos poderão experimentar essa atitude, que era constante na vida da Religiosa. Tem ainda a sala de exposição dos objetos pessoais e de projeção com a linha do tempo da missão da Madre Assunta e a missão atual das irmãs e três mosaicos. Outro espaço importante é a capela, com os restos mortais da futura beata. O visitante terá acesso ainda ao quarto em que ela passou os seus últimos meses de vida e faleceu”, contou Sônia.
Mila deixou claro que, na sua experiência profissional, cada projeto de arquitetura religiosa é uma experiência que vai além da criação. “Vivemos e experimentamos o carisma de cada comunidade, de cada congregação. Conhecer a vida da Madre, acompanhar o trabalho e ter a oportunidade de fazer parte deste momento, foi uma experiência única. Todo desafio de executar um projeto com tantos detalhes, e todos muito importantes, exigiu uma dedicação extrema. E, se podemos dizer que cada trabalho é uma missão, estou muito feliz pela conclusão desta.”
Com a intenção de interagir com as pessoas que por ali passarem, “tudo foi pensado de modo sensorial, seja a capela, com todos os seus detalhes para um espaço de encontro e celebração, seja o Memorial, com iluminação e tecnologia para contar a história”, completou a Arquiteta.