João Paulo II rezou ontem (03/11), a oração mariana do Ângelus com os milhares de fiéis e peregrinos presentes em Roma. Em suas palavras, lembrou a Comemoração dos Fiéis Defuntos, e afirmou:
“O mundo de hoje mais do que nunca necessita redescobrir o sentido do viver e do morrer na perspectiva da vida eterna. Longe dela, a cultura moderna, nascida para exaltar o homem e sua dignidade, se transforma paradoxalmente em cultura de morte, porque, esquecido o horizonte de Deus, encontra-se como prisioneira do mundo, fica com medo e dá lugar, infelizmente, a múltiplas patologias pessoais e coletivas”.
Em seguida citou um texto do arcebispo de Milão, São Carlos Borromeu, cuja memória litúrgica celebra-se amanhã, segunda-feira, em que o santo pastor convida os fiéis a louvar constantemente a Deus pela vida que continuamente oferece a todos os seus filhos.E terminou agradecendo os que, “lembrando a data de são Carlos, me enviaram os votos de um feliz onomástico. Agradeço sobretudo pelas orações”.
Depois da oração, o Papa enviou uma mensagem de esperança às famílias da comunidade de San Giuliano di Puglia, que choram seus filhos mortos no terremoto desta semana.
Durante a cerimônia fúnebre, na presença do presidente italiano e do núncio apostólico na Itália, foi lida uma mensagem do Santo Padre, na qual João Paulo II fala de esperança, de ressurreição e assegura suas orações pelos falecidos, suas famílias e por todos os sobreviventes.
