Presos preventivamente desde a semana passada, irmãos Batista são acusados de usarem informações privilegiadas no mercado financeiro
Da redação, com Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes negou nesta sexta-feira, 22, o pedido de liberdade aos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da J&F, presos preventivamente na semana passada por uma decisão da Justiça Federal em São Paulo.
Ambos são acusados de utilizarem informações privilegiadas obtidas por meio de seus acordos de delação premiada, para venderem e comprarem ações da JBS no mercado financeiro.
Na decisão, Gilmar Mendes entendeu que o habeas corpus não pode ser analisado pelo STF antes da uma decisão de mérito de outros pedidos que estão em tramitação nas instâncias inferiores da Justiça.
Por fim, o ministro julgou o pedido de habeas corpus feito pela defesa dos acusados após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitá-lo. Na sessão de quinta-feira, 21, os ministros da 6ª Turma da Corte decidiram manter a prisão dos acusados.