Freira baiana foi canonizada em outubro passado pelo Papa Francisco
Da Redação, com CNBB
Uma sessão especial do Senado Federal nesta quinta-feira, 21, prestou homenagem à Santa Dulce dos Pobres, pouco mais de um mês após a freira baiana ser canonizada pelo Papa Francisco. A canonização foi em 13 de outubro desse ano no Vaticano.
O assessor político da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Paulo Renato Campos, participou da sessão representando a presidência da entidade. O sacerdote disse que reconhecer o papel de Irmã Dulce na sociedade é prestar importante homenagem para a história do Brasil. Ele ressaltou ainda que o Anjo Bom da Bahia viveu para os outros, não para si mesma.
Irmã Dulce nasceu em 26 de maio de 1914. Ela entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus em 1933, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Desde que se tornou freira, em agosto do mesmo ano, lutou para dar dignidade aos mais pobres até sua morte, em 13 de março de 1992.
O processo de canonização de Irmã Dulce foi o terceiro mais rápido da Igreja Católica. O primeiro foi o de São João Paulo II, canonizado 9 anos após a sua morte; depois, Madre Tereza de Calcutá, que foi canonizada 19 anos após a sua morte; e agora Irmã Dulce dos Pobres, canonizada 27 anos depois de sua morte. O dia litúrgico da Santa Dulce dos Pobres será celebrado em 13 de agosto.