Artigo Empreendedorismo

A importância da formação da melhor equipe para o êxito na gestão

Especialista destaca que nenhuma liderança é capaz de vencer sozinha

André Prado*

Nenhuma liderança é capaz de vencer sozinha, motivo pelo qual é muito importante saber formar uma boa equipe para vencer os desafios impostos no cotidiano. Isto ocorre nos esportes, na gestão, vida pessoal ou onde quer que seja.

Por exemplo, um piloto de fórmula 1 não consegue vencer se não tiver uma boa equipe atuando nos bastidores. O mesmo ocorre com um time de atletas, que, para serem vitoriosos, passaram por uma escolha rigorosa e houve um intenso trabalho de seus treinadores para que atingissem o alto desempenho.

A mesma situação deve ocorrer na gestão privada ou pública, ou seja, os melhores talentos devem ser selecionados para a obtenção do sucesso. Nas empresas particulares isto ocorre com mais constância ou até mesmo em órgãos públicos de alguns países desenvolvidos.

Entretanto, alguns países preenchem suas equipes com cargos políticos ao invés de inserir profissionais tecnicamente capacitados, talvez seja este o principal motivo da ineficiência da gestão de pública em algumas localidades.

Na vida pessoal existem algumas pessoas egocêntricas e individualistas, porém cabe ressaltar que não é possível vencer isoladamente. É relevante ter o apoio da família, amigos verdadeiros e terceiros para atingir as metas e objetivos, pois estes compõem muitas vezes a equipe mais preciosa que existe.

Resumidamente, em tudo o que se faz, da formação de um conjunto musical à composição uma equipe de trabalho, os membros devem ser escolhidos a dedo para que os melhores resultados possíveis sejam obtidos. Tudo deve funcionar como uma orquestra com cadência, ritmo e harmonia.

A formação de equipe nas organizações

Para a formação de uma boa equipe o líder tem de ser seletivo, pois dependendo de sua escolha irá gerar mais problemas do que soluções. Por este motivo o líder tem de ter maturidade, experiência e saber da responsabilidade que possui mediante a empresa, mercado e a equipe que gerencia.

Para selecionar bem o líder tem de saber escolher quais são os membros mais capacitados, ou seja, aqueles que possuam além de habilidades e competências, a tão desejada inteligência emocional para a busca de coesão, integração e união na maior partes das situações.

É preciso saber discernir que alguns falam muito em trabalho em equipe, mas não sabem agir assim na prática. Cabe ao líder saber distingui-los para treiná-los para o trabalho em equipe, e, se após este passo não se integrarem e se adaptarem, não devem participar do grupo.

O líder também deve estar preparado para identificar os participantes negativos da equipe e chamá-los para uma conversa. Caso persistam assim, é melhor colocá-los à disposição, pois como diz o ditado popular: um fruto podre pode estragar todos os outros.

É importante que as lideranças saibam gerenciar diversos talentos reunidos. Isto é possível observando os melhores times do mundo. Analogamente, basta olhar os céus durante a noite e perceber que entre as constelações, é possível observar a existência de diversas estrelas onde nenhuma fica atrapalhando o brilho da outra.

Sobre o consenso, nem sempre é possível ter unanimidade. No entanto, é preciso saber reconhecer e valorizar a diversidade de ideias. Não existe nenhum problema em ter na equipe pessoas que pensem de modo diferente, desde que os membros contrários quando vencidos pela maioria após amplo debate se unam para atuar com a equipe apoiando a decisão que foi alcançada de forma democrática.

É preciso ressaltar que não existem lideranças perfeitas e que todos podem cometer erros na busca de uma gestão de excelência. O bom líder tem de estar preparado inclusive para ser testado e contrariado, reconhecendo com humildade que nem sempre suas ideias são as melhores para o grupo.

Outra característica que o líder tem de ter é de que não foi pelo fato de ter sido escolhido para liderar algo, que será líder em tudo. Na vida as pessoas às vezes ocupam posições de lideranças, mas em algumas ocasiões têm de ser lideradas, principalmente em situações que fogem da sua capacidade de gestão, afinal, ninguém é melhor em tudo.

Em suma o verdadeiro líder deve estar consciente de que sua função está muito mais para servir do que para mandar ou impor sua vontade. Querer vencer pelo poder da autoridade pode funcionar algumas vezes, mas é o primeiro sinal de que a desarmonia, a desagregação e a instabilidade não conduzirão a manter uma equipe vencedora.

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*André Prado é Mestre em Educação com Menção em Gestão pela Universidad Politécnica Salesiana Ecuador, pós-graduado em Engenharia da Qualidade e bacharel em Administração de Empresas. Desenvolve atividades na Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo, Faculdade Canção Nova e Centro Universitário Teresa D’Ávila. Para conhecer mais sobre gestão visite o site: www.andreprado.com.br

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