O primeiro caso suspeito de microcefalia relacionado ao Zika vírus está sendo investigado pelo Hospital São Paulo da Unifesp
Da redação, com Agência Brasil
O Hospital São Paulo, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), investiga o primeiro caso suspeito de microcefalia relacionado ao vírus Zika, cuja transmissão pode ter ocorrido no estado paulista.
A gestante informou não ter viajado para o Nordeste ou estado atingido pela doença. De acordo com o hospital, a transmissão pode ter ocorrido em Guarulhos, cidade da região metropolitana. A Secretaria Estadual de Saúde informou que não há casos confirmados da doença por relação com o vírus, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, no estado.
No dia 26 de novembro, a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo informou que há dois casos suspeitos de microcefalia com relação ao Zika. As gestantes, no entanto, vieram da Região Nordeste, que tem alta transmissão do vírus.
Leia mais
.: Ministério da Saúde revê critérios para diagnosticar microcefalia
.: Governo declara emergência por casos de microcefalia em Pernambuco
A partir da próxima semana, o governo estadual vai oferecer o exame que identifica o vírus. Se algum município identificar casos suspeitos, deverá encaminhar uma amostra do material genético do paciente ao Instituto Adolfo Lutz, ligado à Secretaria de Saúde do estado.
No Brasil, são 1.248 casos suspeitos de microcefalia, identificados em 311 municípios de 14 unidades da Federação. Do total de casos, foram notificados sete óbitos de bebês. Os dados são do último Boletim Epidemiológico de Microcefalia do Ministério da Saúde.