Profissão é capaz de reintegrar o ser humano a conviver em sociedade através da boa locução
Reportagens de Emerson Tersigni e Genilson Pacetti
Neste 9 de dezembro, o Brasil celebra os responsáveis pelo cuidado e prevenção de doenças e distúrbios da comunicação humana, os fonoaudiólogos. A equipe do Canção Nova Notícias conheceu histórias de profissionais que colaboram com o recomeço de milhares de paciente.
Há 15 anos, Natália é fonoaudióloga. Esta área do conhecimento é via de mão dupla, tanto para quem se prepara para atender, quanto para quem conta com os benefícios. “Teve um caso que me marcou muito de uma paciente que logo na segunda sessão que ela veio para mim, ela me disse algo que ficou, pra vida, que após ela ter encontrado a fonoaudiologia e ter encontrado o meu trabalho, ela sentiu vontade novamente de viver”, lembrou a fonoaudióloga, Natália Faloni.
Mais do que comunicação, escuta terapêutica auxiliar, a quem precisa reconquistar a autonomia da voz. “É trazer para essa pessoa uma segurança e uma possibilidade de socialização, uma possibilidade de resgatar um sonho, uma vida de coisas simples, como falar ao telefone, como ter amigos, como conseguir sair de casa”, refletiu ela.
O Brasil foi um dos primeiros países da América Latina a oferecer a graduação em fonoaudiologia. São mais de 100 cursos espalhados por todo o território nacional, além de 60.000 profissionais registrados em diversos segmentos.
“Quando eu decidi fazer Fonoaudiologia, eu já tinha em mente que eu queria trabalhar com conexões, conectar pessoas, trazer voz, dá a possibilidade para que crianças se desenvolvessem e conseguissem conversar, dialogar e interagir com todos ao seu redor”, afirmou a professora, Fabiana Martins.
Testemunhos como esse inspiram as novas gerações. Maria Eduarda integra este grupo que deseja, acima de tudo, servir. “Que todas as expectativas sejam atingidas quando aquela pessoa pisar no meu consultório, entrar para um atendimento comigo e no final ela sair, se sentir, ficar realizada por aquele atendimento e que ela tenha as melhores oportunidades depois”,concluiu a aluna de fonoaudiologia, Maria Eduarda Galvão.