O encontro aconteceu na sede da CNBB, na manhã desta terça-feira, 23. A proposta torna inelegível candidato condenado em primeira instância ou denunciado por crimes como improbidade administrativa, uso de mão-de-obra escrava e estupro.
De acordo com um dos membros da Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), organismo vinculado à CNBB, Chico Whitaker, o objetivo da reunião é a troca de ideias sobre o projeto.
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Em pauta, a audiência pública que acontecerá às 14h30, no Plenário 2, da Câmara, sobre a Campanha. O debate terá a participação do grupo de trabalho criado exclusivamente para definir um texto de consenso para os projetos que tratam da aprovação da Ficha Limpa.
Na quinta-feira, 25, está prevista nova reunião do grupo para avaliar a audiência desta terça-feira e decidir se haverá novos debates. O relator do grupo de trabalho, deputado Índio da Costa (DEM-RJ), acredita que será difícil aprovar a proibição de condenados em primeira instância se candidatarem. Por isso, considera indispensável discutir a proposta com os parlamentares e a sociedade.
Índio da Costa também teme que eventuais mudanças na proposta, apresentada pela sociedade civil, pelo Congresso sejam consideradas retrocesso em relação ao texto original. "Daí a importância das audiências públicas com a sociedade", defende.
Segundo o presidente do grupo de trabalho, deputado Miguel Martini (PHS-MG), o grupo deve encerrar os trabalhos até o dia 17 de março.
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