154 mudas de ipê foram plantados no Jardim Botânico de Brasília, em homenagem às vítimas do acidente com o vôo 1907 da Gol. A cerimônia, organizada pela Promotoria Pró-Vida, do Ministério Público do Distrito Federal, teve início no momento do acidente, ocorrido no dia 29 de setembro de 2006.
O objetivo da promotoria, além de lembrar os oito meses da tragédia, era marcar o fim das atribuições da promotoria em relação ao fato. “A intenção do Ministério Público foi encerrar um processo”, afirmou o promotor de Justiça Pró-Vida, Diaulas Ribeiro. Ribeiro acrescenta que a cerimônia também quis “dar a idéia da promotoria de imortalidade, plantando árvores que são centenárias, que são integradas ao ambiente do cerrado, que é o ipê”.
Desde setembro, a promotoria Pró-Vida trabalhou na recepção dos corpos das vítimas e concluiu, nesta terça-feira a devolução das bagagens recuperadas às famílias. É o que explica o promotor de Justiça Pró-Vida, Diaulas Ribeiro.
A cerimônia contou com a presença principalmente de familiares e amigos das vítimas do acidente. Maria Dalva, esposa de Andreas Kowalsky, morto na queda do vôo 1907, afirma que a solenidade deixou “uma emoção diferente, com tristeza e com muita saudade”. Para ela, as árvores plantadas vão “ficar como um símbolo de uma vida, uma vida que se foi".