Estudo revela que pílula aumenta riscos de doenças em mulher

Um explosivo estudo científico que acabará derrubando o mito do “sexo seguro” das pílulas anticoncepcionais demonstra que estas aumentam dramaticamente as possibilidades das mulheres de contrair AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis (DST).

Os avanços do estudo realizado no Canadá foram apresentados na quinta-feira, dia 28 de novembro, no jornal “Toronto Star”, e segundo este, um grupo de cientistas detectou que as pílulas mais populares e outros anticoncepcionais químicos como a Depo-Provera tornam suas usuárias “significativamente mais vulneráveis” a diversas doenças de transmissão sexuais, desde a AIDS até a Clamidea.

Pesquisadores da McMaster University descobriram, com efeito, que o harmônio progesterona, usado em produtos anticoncepcionais e abortivos, bloqueia a capacidade do sistema imunológico feminino para combater infecções virais. As mais letais das DST, com efeito, são de origem virótica e não bacteriológica.

O Dr. Charu Kaushic, professor de patologia da McMaster University, apresentou estes resultados precisamente durante um encontro internacional de pesquisadores especialistas em AIDS organizado pela Rede de Tratamento de HIV de Ontário.

Segundo o grupo de estudo, em um experimento em massa realizado em ratos, o risco de infecção do Vírus de Imunodeficiência Humana (que origina a AIDS) é 100 vezes maior nos animais que receberam progesterona, comparados com aqueles que não receberam o hormônio.

Segundo o Toronto Star, o informe completo será publicado na prestigiosa revista científica “American Journal of Epidemiology” no início de 2003.

Fonte: ACI

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