Artigo- Empreendedorismo

Especialista destaca importância do autogerenciamento da carreira

 

Administrador fala sobre carreira profissional e redes de relacionamento

André Prado*

O autogerenciamento da carreira e as redes de relacionamentos

empreendedorismo

É muito importante para um profissional administrar a própria carreira. Muitos colaboradores esperam apenas que as organizações onde desenvolvem suas funções invistam em suas carreiras por meio de promoções de cargos, aumentos de benefícios e pagamentos de treinamentos entre outros fatores.

Em contrapartida, lamentavelmente existem muitas empresas que não treinam seus funcionários com medo de deixá-los aptos demais e perdê-los para outras organizações. As corporações que assim agem estão equivocadas, pois não há como vencer em um mercado competitivo sem investimentos para ter times vencedores.

Quando isto ocorre, um colaborador não deve ficar reclamando ou permanecer como um mero espectador da situação.

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Autogerenciamento da carreira

Assim como uma organização que almeja prosperar reinveste parte de seus recursos para expandir suas atividades e garantir sua sobrevivência, um profissional também deve reunir parte de seus ganhos para investir na própria carreira. Por exemplo, quando uma crise econômica ocorre no país muitas empresas diminuem suas atividades demitindo colaboradores para redução dos custos.

Alguns desempregados tentam imediatas recolocações no mercado de trabalho, mas poucos conseguem por não terem se reciclado no decorrer dos anos, não conseguindo, por conseqüência, novas oportunidades de trabalho.

Outros até investem parte de seus proventos em treinamentos no decorrer da carreira, mas muitas vezes não são os cursos almejados para o mercado de trabalho. Mas como um profissional pode ter um indicador de que está fazendo os investimentos corretos em sua formação tornando-se desejável para o mercado?

É simples, basta realizar os cursos, inserí-los e enviá-los em currículos para as empresas. Caso receba convites para entrevistas, é porque os treinamentos realizados estão em conformidade com o que as organizações desejam. Caso não receba convites, é porque os cursos não são interessantes para boa parte do mercado.

Um profissional pode fazer isto de vez em quando mesmo que não queira trocar de emprego, ou seja, apenas para saber se está apto e desejável para as organizações, bastando apenas agradecer aos recrutadores que realizarem o convite.

Caso a pessoa esteja desempregada ou esteja sem recursos para reinvestir na carreira, fica a dica de que atualmente existem muitos cursos oferecidos gratuitamente por órgãos da gestão pública ou pela Internet.

A rede de relacionamento

O termo networking é o sinônimo das redes de relacionamentos que alguém desenvolve durante no decorrer da vida. Uma boa definição de autoria desconhecida sobre o assunto descreve networking como: a arte de ser interessante sem ser interesseiro.

Entretanto, muitos indivíduos não sabem praticar isto, procurando quem possa lhes ajudar apenas quando possui interesse. Inicialmente alguém pode até ajudá-los, mas isto costuma não surtir mais resultados com o passar do tempo, pois quando quem auxilia percebe que a aproximação é puramente interesseira, passa destinar ajuda a outras pessoas que agem de forma diferente.

Existem pessoas e profissionais que são adeptos apenas do: venha a nós o vosso reino, ou seja, acham que todas as suas necessidades devem ser atendidas sem se doarem em momento algum. Isto funcionará somente até a ocasião em que as pessoas que as ajudam percebam que estão apenas sendo usadas por esses indivíduos que acreditam que o mundo circunda apenas ao redor do próprio umbigo. Não existe nada mais detestável do que alguém que só aparece para pedir algo e nunca a oferecer apoio quando o outro necessita.

Quer desenvolver um bom networking? Seja sincero e autêntico, mantenha contato naturalmente no decorrer do tempo, doe-se voluntariamente aos que se doam na medida do possível, encontre suas competências e auxilie o próximo a encontrar essas qualidades em si e não procure apenas ter interesses atendidos, mas também em atender pedidos dos que realmente necessitam.

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andreprado*André Prado é Mestre em Educação com Menção em Gestão pela Universidad Politécnica Salesiana Ecuador, pós-graduado em Engenharia da Qualidade e bacharel em Administração de Empresas. Desenvolve atividades na Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo, Faculdade Canção Nova e Centro Universitário Teresa D´Ávila. Para conhecer mais sobre gestão visite o site: www.andreprado.com.br

 

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