Médica apresenta isotônicos naturais e sintomas de falta de hidratação
Ana Lúcia Vilela*
Como se hidratar no verão
A estação das férias, das festas e dos passeios pode representar um perigo a nossa saúde se não soubermos nos proteger da desidratação. Durante o verão, o calor provoca perda de água por meio de suor. Para manter o corpo hidratado, devemos aumentar a ingestão de líquidos. A água deve ser a principal fonte de hidratação, mas a reposição de líquidos também pode ser feita por meio de sucos, frutas e chás.
Isotônicos
Quando acontece uma excessiva perda de suor devemos ingerir os isotônicos naturais, como água de coco, sucos de frutas, como por exemplo, melão e melancia que são ricos em potássio.
As bebidas isotônicas têm grande concentração de sais minerais como o sódio e o potássio e são destinadas a desportistas para reposição desses nutrientes. Não devem ser tomadas como um suco. Pessoas que ingerem essas bebidas diariamente e não perdem sais minerais através do suor podem sobrecarregar os rins.
Ao iniciarmos um exercício físico devemos ingerir de 300 a 500 ml de água uma hora antes e cerca de 100 ml a cada 15 minutos durante a atividade.
Não devemos beber somente quando sentimos sede, porque quando se tem esta sensação é sinal que o corpo está entrando em processo de desidratação. A Agência Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) indica a necessidade diária de consumo de água e líquidos de 2 a 2,5 litros para homens e mulheres adultas.
Sintomas de desidratação
Em casos de tonturas e sensação de mal-estar provenientes do calor, devemos beber imediatamente líquidos, descansar em local fresco e procurar atendimento médico. Atenção aos sintomas da desidratação: câimbras; cansaço muscular; aceleração dos batimentos do coração; tonturas; enjoo e vômitos e borramento da visão.
Não podemos esquecer a hidratação correta do nosso corpo é importante em qualquer estação do ano, mas é no verão que devemos ter mais atenção.
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*Ana Lúcia Vilela é Medica graduada pela UFRJ, Especialista em Clinica Medica pela UERJ e Especialista em Geriatria pela SBGG/ AMB. Atua como Geriatra do INTO. Preceptora em psicogeriatria no CPRJ.