A juventude de um colégio de Brasília mostra que a esperança se vive na prática e no cuidado com o próximo. Ela realiza ações voluntárias para ajudar a matar a fome da população vulnerável.
A reportagem é de Aline Campelo e Sanny Alves.
O trabalho na cozinha da escola exige organização, divisão de tarefas e, claro, disponibilidade de servir. “Qualquer pequena ação que você faz, que faça o bem para as pessoas, já é uma uma validação completa na sociedade. Eu acho que hoje em dia assim, o voluntariado é uma das ações que cada um, se puder, tirar um tempinho para fazer e fazer mesmo, vai fazer bem para você e pra outra pessoa, pra sua evolução pessoal e pra outra pessoa também”, relatou a estudante de 18 anos, Júlia Teixeira.
Pica aqui, corta dali, bate tudo. Horas de trabalho voluntário recompensados pelo bem do próximo. “Servir ao próximo é uma questão muito linda, porque Jesus mesmo fala que temos que servir. Temos que olhar para temos que amar o próximo assim mesmo como ele nos amou. Às vezes você não tá conseguindo ajudar com dinheiro, mas você ajudar com seu serviço mesmo”, afirmou o estudante de 17 anos, João Pedro Brito de Andrade.
Com o voluntariado, os alunos protagonizam um gesto concreto de compaixão e cidadania que transcende os muros da escola. Em cada etapa do processo, a mobilização une fé, juventude e solidariedade.
Outro grupo de alunos se revezou no preparo de kits de higiene confeccionados com muito cuidado e carinho. Cada peça carrega itens básicos e palavras de incentivo. No voluntariado, a solidariedade não é só doar, mas também acolher e motivar.
“Acreditar nos jovens como sementes da esperança. A gente prioriza esse trabalho a fim de que eles identifiquem o protagonismo deles”, afirmou a coordenadora de pastoralidade do Colégio Católica, Lana Bruna de Sousa Pereira.
As refeições e os kits foram entregues a entidades sociais e à população em vulnerabilidade, onde os jovens puderam conhecer de perto o trabalho realizado. É a solidariedade que ensina.
A iniciativa faz parte do programa educacional da escola e acontece de forma regular. Às vésperas do Dia Nacional do Voluntariado, as ações conectam os estudantes a um chamado, serem sinais de esperança em meio às dificuldades. O jubileu tem mostrado que cada um pode e deve ser protagonista de um futuro mais humano e solidário. Pois quando a gente escolhe servir, a esperança se multiplica.
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