Cerca de 2 mil bancários do Distrito Federal (DF) fazem, hoje (28), paralisação de 24 horas. Os funcionários de bancos públicos e privados do DF decidiram pela greve em assembléia na noite de ontem (27). Eles se disseram insatisfeitos com a proposta de reajuste de 4,82% apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
A categoria pede um reajuste salarial de 10,3% (ou 5,5% de aumento real nos salários), participação nos lucros e resultados (PLR) de dois salários mínimos e uma parcela fixa de R$ 3.500. Além disso, eles reivindicam a fixação de um piso salarial de R$ 1.628,24.
De acordo com o secretário de Imprensa do Sindicato dos Bancários do DF, Eduardo Araújo, 30% da categoria está trabalhando, mas esse número de funcionários não garante a abertura dos bancos.
Segundo Araújo, os bancários também pedem a melhoria dos serviços prestados pelos bancos e das condições de trabalho. “Seria a ampliação do horário de atendimento, em dois turnos de trabalho dos bancários. Queremos coisas que também são boas para a sociedade, como a redução das taxas de juros e das tarifas bancárias.”
Hoje à tarde, o Comando Nacional pretende retomar, em São Paulo, as negociações com a Fenaban.