Segundo dom Roberto Francisco, a Pastoral da Cidadania abre uma janela e uma interface importante entre a Igreja e a Sociedade
CNBB
Representantes das paróquias da diocese de Campos (RJ) participarão da primeira reunião para a criação da Pastoral da Cidadania, no próximo sábado, 9, às 10h, no Centro Diocesano de Pastoral. O objetivo é traçar os rumos da nova Pastoral e preparar a Comissão Diocesana.
A criação da Pastoral da Cidadania é uma solicitação do bispo diocesano, dom Roberto Francisco Ferrería Paz. Na oportunidade, será criada a Comissão, que contará com a participação dos leigos para formar um projeto que visa conscientizar os católicos sobre questões importantes propostas no Evangelho e que devem ser levadas ao mundo da política, dentro do programa nacional da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Segundo dom Roberto Francisco, a Pastoral da Cidadania abre uma janela e uma interface importante entre a Igreja e a Sociedade, uma vez que capacita líderes cristãos a militarem e se colocarem a serviço da transformação social e na defesa do bem comum. “Sem a participação dos leigos e leigas na política, a corrupção e a apatia tomam conta da sociedade civil promovendo para os cargos públicos pessoas não preparadas nem adequadas”, disse o bispo.
Dom Roberto também explica que a intenção da Pastoral não é apenas formar lideranças para os cargos representativos, “mas habilitar todos os cristãos a renovarem o tecido social com o associativismo nos diversos âmbitos, fortalecendo a sociedade civil e integrando e articulando os conselhos Paritários”.
O bispo ressalta ainda que o projeto é fundar uma “Escola do Bem Comum e Cidadania” em Campos, na mesma linha do Centro Nacional de Fé e Política; continuar com as Campanhas do Voto Consciente e Ficha Limpa; apoiar o Projeto da Coalizão Democrática sobre Reforma Política; e a prática constante da gestão municipal e das suas peças orçamentárias. “Consideramos a Pastoral da Cidadania uma resposta inspirada e profética que se propõe ao resgate da ética na política e a formação de novas lideranças e um jeito novo de fazer política, a partir do bem comum de participação e do controle popular”, finalizou.