Atualmente, mais de 3 milhões de reais são gastos, por ano, com despesas fixas, relacionadas à manutenção do Monumento
Da redação, com Arquidiocese do Rio
No próximo dia 13 de dezembro, o Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, fará o lançamento da campanha “Amigo do Cristo Redentor”, às 16h, no alto do Corcovado.
Foto: Divulgação / Arquidiocese do Rio
O objetivo da iniciativa é angariar fundos para continuar a implementar as ações necessárias à conservação do Monumento e ao conforto dos visitantes, e reafirmar que a manutenção do Cristo Redentor está sob a responsabilidade da Arquidiocese do Rio de Janeiro, esclarecendo à população que não recebe proventos da bilheteria de acesso ao Parque Nacional da Tijuca.
De acordo com a Arquidiocese do Rio, atualmente, mais de 3 milhões de reais são gastos, por ano, com despesas fixas, relacionadas à manutenção do Monumento. Há ainda os custos não previstos, devido às intempéries climáticas que eventualmente afetam a estátua, o subsídio necessário à realização dos projetos sociais (cerca de 720 mil reais) e também as despesas relativas aos salários dos funcionários (mais de 1 milhão e trezentos mil reais), aumentando a conta em cerca de mais de 2 milhões de reais por ano.
Desde antes da sua construção, o Cristo Redentor conta com a doação dos fiéis e com as parcerias institucionais firmadas. A arquidiocese lembra ainda que para que o projeto do engenheiro e arquiteto carioca Heitor da Silva Costa pudesse tomar forma, foi necessário que a Igreja Católica realizasse duas campanhas de arrecadação de fundos, uma em 1923 e outra em 1929. Graças a esse empenho popular, o Monumento foi inaugurado em 12 de outubro de 1931 — Dia da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, sob as bênçãos do então cardeal, Sebastião Leme.
“Os registros históricos mostram como foi linda toda a mobilização do povo brasileiro, empenhado em fazer doações para erguer o Cristo Redentor. O mesmo precisa tornar a acontecer agora, para a sua conservação e para a manutenção dos trabalhos socioculturais que realiza. É necessário o auxílio financeiro de todos que amam o Monumento, para que ele possa continuar a receber bem e a encantar o mundo inteiro com a sua beleza”, destaca o reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar Raposo.
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