Tiveram início neste domingo, 7, as obras de edificação da Catedral Cristo Rei, na arquidiocese de Belo Horizonte. A solenidade começou com Missa campal, presidida pelo Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni D’Aniello, e concelebrada pelo arcebispo Dom Walmor Oliveira de Azevedo, bispos-auxiliares, além de sacerdotes da arquidiocese.
Durante a Missa, Dom Giovanni D’Aniello, que pela primeira vez visitou a arquidiocese de Belo Horizonte, falou com alegria dessa experiência e agradeceu a Dom Walmor pela oportunidade. “Durante as visitas, testemunhei como esta Igreja oferece aos carentes a esperança de Cristo Ressuscitado”, sublinhou.
O Núncio disse que vai apresentar ao Papa Francisco a força das comunidades de fé da arquidiocese. “Contarei que aqui tem uma comunidade forte, viva, que vai sustentar com orações o seu ministério petrino”.
Inspirado pela Liturgia do Dia, o Núncio Apostólico explicou que a comunhão e a solidariedade são leis universais e ensinou que Cristo é o ponto de referência. “Em Cristo, se constrói a comunhão, sacramento que coloca o homem em comunhão com Deus e, consequentemente, com outros homens”.
Dom Giovanni concluiu sua homilia manifestando o desejo de que a Catedral Cristo Rei, brevemente, torne-se lugar para a vivência da comunhão fraterna. “Que Nossa Senhora da Piedade nos ampare”, suplicou.
Ao se despedir dos fiéis, dom Giovanni D’Aniello citou a seguinte frase de Santo Agostinho: “tarde te conheci, tarde te amei”. Em seguida, adaptou-a para homenagear a capital mineira: “Belo Horizonte, tarde te conheci, tarde te amei”. Foi bastante aplaudido pelos cerca de 5 mil fiéis que acompanharam a Celebração Eucarística.
Bênção dos operários e das máquinas
Após a celebração, Dom Walmor abençoou os operários que trabalharão nas obras da Catedral Cristo Rei e seus equipamentos. Ele afirmou que a Catedral “será a casa de homens e mulheres de Deus”. Lembrou-se daqueles que ajudaram e ajudam a arquidiocese de Belo Horizonte nesta caminhada rumo à Catedral. “São muitos nomes que estão no coração de Deus, da nossa arquidiocese e no nosso”.
O arcebispo destacou que a Catedral Cristo Rei acolherá especialmente os pobres e sofredores, “para que a Igreja continue a importante tarefa de fazer, de todos, discípulos e discípulas de Deus”. Depois, pediu a proteção de Nossa Senhora da Piedade, Padroeira de Minas Gerais, e a condução de São José, patrono das obras da Catedral, para os trabalhos de edificação.
O evento estendeu-se até a tarde de domingo, com momentos de oração e atividades voltadas para as famílias, como brincadeiras para as crianças, exames de pressão arterial e salão de beleza.