‘São Sebastião nos ajuda a vencer o mundanismo espiritual’ foi o tema deste 6º dia de peregrinação da imagem do padroeiro da cidade
Da redação, com Arquidiocese do RJ
O arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, conduziu a imagem de São Sebastião, padroeiro da cidade, durante o sexto dia de peregrinação da imagem do santo, que atendeu pelo tema “São Sebastião nos ajuda a vencer o mundanismo espiritual”.
Dois dos principais hospitais da cidade, o Hospital Municipal Souza Aguiar e o Instituto Nacional de Câncer, ambos localizados no Centro, estavam no itinerário da peregrinação. O vigário episcopal do Vicariato Urbano, ao qual eles pertencem, padre Wagner Toledo, acompanhou as visitas.
Outros locais visitados foram a Policlínica Naval Nossa Senhora da Glória, na Tijuca, a Associação Beneficente São Martinho, na Lapa, o Presídio Ary Franco, em Água Santa, as capelas São Sebastião, em Inhaúma e Madureira, respectivamente, a Paróquia de São Sebastião, em Bento Ribeiro, onde Dom Orani celebrou uma missa.
Por detrás das aparências de religiosidade e amor à Igreja, esconde-se o ‘mundanismo espiritual’: a busca da glória humana e do bem-estar pessoal ao invés da glória do Senhor. Uma maneira sutil de buscar os próprios interesses e não o de Jesus Cristo”, explicou o cardeal, em referência encíclica Evangelium Gaudium, do Papa Francisco. Em seguida, fez uma prece para que os cristãos sejam protegidos contra isso e procurem ficar atentos para não caírem nessa “armadilha”.
Durante todo o dia, nas visitas, o cardeal chamou a atenção para o evangelho de hoje, sobre o dia em que Jesus curou um paraplégico, relato que pode ser encontrado nos evangelhos de Lucas, Mateus e Marcos. Segundo o cardeal, os sinais que Jesus dá servem para mostrar que Ele pode curar, mas também para explicitar o que o pecado faz na vida das pessoas: as retira do convívio da comunidade e imobiliza, impossibilitando-nos de agir.
“Somos aquelas pessoas que levam adiante a missão de Jesus: de levar as pessoas a recuperar sua dignidade, tanto por ter seus pecados perdoados, em nome de Jesus, quanto pelas consequências disso, através de uma vida nova. Existem pessoas que não procuram espontaneamente a Cristo, que está na Igreja. Portanto, é necessário que levemos essas pessoas até Ele, como fizeram com aquele que estava acamado. E os leigos e leigas ― pessoas que um dia foram batizadas ― são testemunhas do Senhor e chamados a levar essas pessoas que necessitam até Cristo”, exortou o cardeal.