O Serasa divulgou nesta segunda-feira, 13, que o índice de inadimplência cresceu 23,2% em novembro em comparação com o mesmo período do ano passado. Com a chegada das festas de final de ano, os gastos aumentam; e manter as dívidas sob controle torna-se um verdadeiro desafio. A situação pode ficar ainda pior para quem busca socorro nos cheques especiais.
Assista à reportagem
O fácil acesso ao dinheiro do cheque especial atrai o consumidor, afinal, não é preciso nem apresentar garantias para se conseguir o empréstimo. Mas por trás de tanta facilidade estão as altas taxas de juros cobradas pelos bancos. E é aí que começa o problema de muita gente.
Anotar todas as despesas é fundamental para quem quer controlar gastos e não se enrolar com contas e juros. Orçamento organizado pode garantir um começo de ano fora do vermelho.
De acordo com o economista Jair Capatti, "o principal erro é gastar sem ter certeza se vai conseguir repor. A pessoa vê aquele dinheiro e gasta sem ter certeza se vai conseguir pagar".
Para quem tenta sair do cheque especial, o melhor mesmo é negociar uma saída com o banco. Se a situação já estiver mais grave, a solução pode ser cancelar o serviço. Mas os especialistas garantem que, com disciplina, é possível desfrutar do serviço.
“Usar o mínimo possível. Só em situações graves e quando tem certeza que logo vai conseguir cobrir. E ter certeza de que aquele dinheiro que usou para cobrir não vai fazer falta”, enfatiza o economista.
Leia mais
.: Nível de inadimplência em novembro foi o maior para o mês
Siga o Canção Nova Notícias no twitter.com/cnnoticias
Conteúdo acessível também pelo iPhone – iphone.cancaonova.com
