A ordenação episcopal do monsenhor Luiz Henrique da Silva Brito como novo Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro acontecerá no dia 12 de maio, véspera da memória de Nossa Senhora de Fátima, às 8h30, na Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro. A cerimônia será presidida pelo Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, junto ao Bispo Emérito Dom Roberto Gomes Guimarães e o titular Dom Roberto Francisco Ferrería Paz, ambos da Diocese de Campos.
O novo bispo, que foi nomeado pelo Papa Bento XVI, em 29 de fevereiro deste ano, escolheu como lema episcopal a expressão do livro de Isaías: “O Senhor é minha força” (Is 12,2).
“Essa palavra de encorajamento do profeta Isaías me motivou a escolher o lema. Sei que sou um instrumento, um vaso de barro, que carrega algo precioso: a força do Evangelho, a Palavra de Deus. Recordo também o Salmo que diz que não a nós, mas ao Senhor que deve ser dada a glória. Então, eu quero colocar-me como instrumento para que a glória de Deus seja manifestada”, conta monsenhor Luiz Henrique.
O novo bispo conta também que ‘tremeu um pouco’ ao receber a notícia da nomeação. Ao mesmo tempo que reconheceu suas limitações, lembrou-se das palavras de Jesus no Evangelho de Marcos: “chamou os que ele quis” (Mc 3,13). “E, assim, me coloquei à disposição de Cristo e da Sua Igreja para servir”.
Experiências anteriores
Como padre na Diocese de Campos, ele trabalhou por mais de um ano na Paróquia de São Sebastião. Transferido para Santo Antônio de Pádua, permaneceu lá por 10 anos.
Depois, Dom Luiz Henrique estudou Teologia Moral durante dois anos em Roma e ao retornar ao Brasil, recebeu a missão de iniciar a Paróquia Santa Helena. “Foi uma experiência muito gratificante. Depois dessa experiência, fui transferido para a Paróquia de São Benedito, onde estava até o momento da nomeação”, explica.
Neste período ele foi chanceler do bispado e também teve outras atividades na Diocese de Campos, que foram a Pastoral Vocacional, a coordenação de Pastoral, o trabalho como juiz auditor acompanhando casais em segunda união, que apresentavam as suas questões ao Tribunal Eclesiástico.
“Foi uma experiência muito interessante poder estar próximo dessas famílias, ver as suas lutas, dificuldades, sofrimentos, reconhecendo o valor e a importância do matrimônio. Eu tive a oportunidade de crescer muito com essas atividades que realizei”, salienta.
Agora, Dom Luiz diz estar confiante para esta nova missão na Arquidiocese do Rio de Janeiro, esperando que Deus lhe dê a graça necessária para corresponder a este chamado.