Este verdadeiro Mundial em batina destina-se aos inscritos em Colégios, Universidades e Seminários Pontifícios da região romana, com organização do Centro Desportivo Italiano (CSI), instituição católica para a promoção do esporte.

A inscrição é completamente gratuita. As 16 formações inscritas serão divididas em dois grupos, numa primeira fase, que se estende por 7 jornadas (de Segunda a Sábado, nunca ao Domingo), até 21 de Abril.

Os jogos têm duas partes de 30 minutos e algumas alterações relativamente às regras do futebol de 11. Em primeiro lugar, é possível efetuar 5 substituições e cada equipe tem possibilidade de pedir um pedido de desconto (time-out) de 2 minutos. Em caso de empate, os jogos seguem para o desempate através das penalidades máximas: quem ganha leva 2 pontos e quem perde fica com 1.

As ações disciplinares também têm novidades: casos de expulsão direta (faltas em situação de gol iminente) são substituídas por expulsões temporárias de 5 minutos, com um cartão azul, aplicável também a "comportamentos incorretos, incluindo protestos", como se lê no regulamento da competição.

Nos quartas-de-final (5 e 19 de Maio) aplica-se o sistema de eliminação direta, com jogos de ida e volta. Em Junho têm lugar os jogos das meias-finais, atribuição do terceiro lugar e final, no modelo utilizado nos Campeonatos do Mundo.

A maioria dos inscritos é natural da Itália (cerca de um terço dos jogadores), mas há 20 mexicanos e 15 croatas. Também é significativa a participação de bósnios, romenos, sul-americanos, africanos e asiáticos.

Alguns países mais distante também estão representados: Papua Nova-Guiné, Ruanda, Vietnã e Mianma. Edio Costantini, presidente do CSI, explica que "com esta iniciativa quisemos sensibilizar os atuais e futuros responsáveis pelos oratórios e paróquias para a importância educativa e pastoral do esporte". Em caso de sucesso, a iniciativa poderá estender-se, no próximo ano, a todo o território italiano, admite este responsável.