A Suprema Corte sueca anunciou nesta quinta-feira,2, que decidiu manter o mandado de prisão contra Julian Assange, fundador do website WikiLeaks, acusado de crimes sexuais.
Assange negou as acusações, feitas meses atrás, após uma visita dele ao país. Seu advogado apresentou um recurso à Suprema Corte nesta semana, mas o tribunal recusou-se a considerar o caso.
"A Suprema Corte não concedeu autorização para o recurso, então permanece a decisão da Corte de Apelações Svea (regional)", disse uma fonte da Suprema Corte à Reuters.
O Ministério Público sueco disse não ter informações sobre o paradeiro de Assange, e que ele está na condição de procurado.
O WikiLeaks, especializado em trazer a público documentos sigilosos de governos e corporações, está divulgando nesta semana centenas de milhares de comunicações diplomáticas secretas dos EUA, causando constrangimento para o governo norte-americano com alguns de seus aliados.
O jornal britânico The Independent disse que Assange, um australiano de 39 anos, estaria escondido no sudeste da Inglaterra. A Interpol emitiu nesta semana uma "notificação vermelha" pedindo ajuda de autoridades nacionais na captura dele.
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