Os líderes do G20 se uniram mas chegaram apenas a um acordo em torno de um fraco compromisso para ficarem alertas em relação a desequilíbrios perigosos, oferecendo aos investidores poucas provas de que o mundo está agora mais a salvo de qualquer catástrofe econômica.
Durante a cúpula em Seul, o grupo de países desenvolvidos e emergentes concordou em estabelecer "diretrizes indicativas" que meçam desequilíbrios entre as economias. Mas, abrindo um parênteses para acalmar alguns ânimos, os líderes deixaram os detalhes pendentes, que serão discutidos no primeiro semestre de 2011.
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Os negociadores trabalharam até as primeiras horas da manhã para redigir um acordo que todos os líderes poderiam aprovar, apesar das profundas divisões que emergiram nos dias anteriores à cúpula.
Os ânimos esquentaram em torno do programa de compra de bônus anunciado pelo Federal Reserve para reforçar a recuperação dos Estados Unidos, e a piora dos problemas de dívida da Irlanda serviram como lembrete de que o sistema financeiro não está curado.
Em comunicado assinado no final da reunião, a quinta desde o início da crise financeira em 2008, havia um pouco para cada um.
Os líderes se comprometeram a avançar para taxas de câmbio determinadas pelo mercado e evitar desvalorizações com fins competitivos, uma referência ao câmbio administrado da China, que os EUA consideram subvalorizado.
O comunicado também prometia evitar desvalorizações competitivas, uma linha direcionada às preocupações de que a política monetária do Fed tenha o objetivo de enfraquecer o dólar.
Cedendo aos países emergentes, que têm dificuldades para conter enormes fluxos de capital estrangeiro, o G20 aceitou a imposição de medidas de controle "cuidadosamente estabelecidas".
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