Durante cinco dias, a Família da Esperança celebrou o Reconhecimento Pontifício da obra que ajuda milhões de pessoas a vencer a dependência química.
Cerca de três mil pessoas participaram das comemorações e conheceram histórias de quem encontrou na fé a força para superar o vício e encontrar uma vida nova.
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Na família Tomazzi, a palavra esperança tem um significado especial. Lorena e Roberto se conheceram na sede da Família da Esperança em Passo Fundo (RS). De estados diferentes, as vidas se uniram por um ponto em comum: a lutra contra a dependência química.
Ela foi usuária de drogas por dez anos, e encontrou na fazenda uma oportunidade de construir uma vida diferente.
Juntos a seis anos o casal é um exemplo de recomeço, e enxergam na vida dos filhos o ápice da recuperação. Hoje são voluntários e procuram passar aos novos internos o significado das palavras carinho e amor. Conceitos que o pequeno Lucas já consegue expressar bem.
Histórias assim marcaram a semana de comemoração pelo Reconhecimento Pontifício da Família da Esperança, uma obra destinada a recuperar dependentes químicos. Cerca de três mil pessoas participaram dos cinco dias de festa.
No sábado representantes das novas comunidades do Brasil participaram de um debate sobre o assunto e comentaram a importância dessas obras para a Igreja Católica.
Estima-se que, em todo o mundo, 38 milhões de pessoas façam uso de algum tipo de drogas. Boa parte delas, enfrentam dolorosos processos de recuperação. Pode-se dizer que na festa da Família da Esperança, estão partes destas histórias que, se resumem em uma só verdade, a luta contra a dependência química.
Histórias como a de João Vitor. O jovem de 29 anos viveu por dez preso ao vício da cocaína e do crack. Depois de três internações em clínicas convencionais decidiu procurar ajuda na Família da Esperança.
Nesse domingo, 24, ele completou um ano de internação. Prestes a voltar para casa ele considera a chance de comemorar sua vitória na festa do reconhecimento um oportunidade única.
Para Frei Hans, um dos fundadores da obra, reencontrar os jovens que já passaram pela fazenda e os que ainda estão em tratamento foi a grande alegria da festa.
Dom Lorenzo Baldisseri, que presidiu a Missa de encerramento do encontro, lembrou que obras como a da Família da Esperança são respostas da Igreja sobre o poder da fé no resgate dos dependentes químicos.
Uma experiência compartilhada e vivida na fé e no resgate da esperança.
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