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Bispos do Brasil continuam a celebrar Ano Sacerdotal na Terra Santa

A Igreja encerrou o Ano Sacerdotal na semana passada, mas para os sacerdotes do Brasil que participaram da solenidade com o Papa, ainda é tempo de celebrar, mas agora, não em Roma, mas na Terra Santa.

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As dioceses do Brasil bem representadas na Terra Santa. Foram mais de 500 consagrados, entre sacerdotes, arcebispos e bispos de paróquias de vários estados concelebrando a Missa na Basílica da Agonia, em Jerusalém, presidida por Dom Dino, bispo de Caruaru, no Pernambuco.

O Altar fica junto à pedra original onde Jesus viveu sua suprema angústia antes de sua paixão. Um local oportuno para os sacerdotes renovarem o propósito de cumprir plenamente a vontade do Pai.

Depois de três dias intensos de encontro no Vaticano, por ocasião do encerramento do Ano Sacerdotal, os padres do Brasil vieram para a Terra Santa. Não apenas para uma peregrinação, mas uma grande jornada de oração pelos lugares da Bíblia.

Uma das maiores peregrinações com sacerdotes de um mesmo país.

Após visitar os locais santos na Galiléia e na Judéia, eles reviveram no Getsemani, o sofrimento de Cristo, o que não tirou o júbilo da celebração. A Missa reuniu os 14 ônibus de peregrinos num momento de gratidão pelos 12 meses em que a Igreja honrou o dom do sacerdócio.

Não há maior prova de amor do que dar a vida pelos irmãos. Foram as palavras iniciais da homilia de Dom Dino. Aqui Jesus se sentiu só, é esse o consolo do sacerdote, que no dia-a-dia acaba enfrentando momentos de dor, calúnias e solidão. A vida sacerdotal, porém, só se sustenta na vivência de uma alegria incondicional e na plena comunhão com o Pai.

Na oração da assembléia, uma prece pelo clero, pelos fiéis do mundo inteiro que vivem hoje algum tipo de angústia, pelos enfermos e um clamor pela paz na Terra Santa.

O brasão no teto já indica: o Brasil é um dos países cristãos que ajudaram a construir a Basílica atual, no século passado. É por isso que a Igreja é também conhecida como Basílica das Nações.

O clima de penumbra já remete o peregrino à dor mortal que Jesus viveu ali, a ponto de suar sangue, porque sabia que tipo de sofrimento iria passar.

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