Cursos de educação ecológica para os mais jovens, templos e mesquitas livres de emissões de gases nocivos e livros sagrados impressos em papel reciclado. Estas são algumas das propostas apresentadas no encontro que se conclui nesta quarta-feira, 4, no Castelo de Windsor, em Londres, na Inglaterra, que reúne representantes das nove principais religiões do mundo: cristianismo, judaísmo, islamismo, hinduísmo, budismo, xXintoísmo, taoísmo, siquismo, bahaísmo.
O encontro, que começou na terça-feira, 3, e intitulado "Muitos céus, uma só terra – Os compromissos da fé por um planeta que vive", foi promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pela Aliança das Religiões pela Conservação (ARC), por ocasião da Conferência de Copenhague, na Dinamarca, sobre as mudanças climáticas, programada para se realizar de 7 a 18 de dezembro próximo.
"Trata-se de dar um forte sinal aos governos, sem pedir aos outros que ajam, mas expressando o seu compromisso", disse o responsável pelo PNUD, Olav Kjorven. Acrescentou ainda que os compromissos enunciados pelos líderes religiosos "serão mantidos independentemente dos resultados da Conferência de Copenhague, como, por exemplo, os templos taoístas na China serão alimentados por energia solar".
Ao comentar sobre o encontro, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, observou que "sem o pleno apoio, a cooperação e a participação dos líderes religiosos, será muito difícil, na Conferência de Copenhague, criar um clima político que permita estabelecer um acordo vinculador, unânime e justo".
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