O Papa Bento XVI recebeu ontem, 31, em audiência em Castel Gandolfo, o fundador da Comunidade Romana de Santo Egídio, Andrea Riccardi, o presidente do organismo, Marco Impagliazzo, e o bispo de Terni-Narni-Amelia, Dom Vincenzo Paglia, em vista do encontro ecumênico e inter-religioso que se realizará de 6 a 8 deste mês em Cracóvia, na Polônia.
Líderes religiosos, chefes de Estado, homens e mulheres de cultura se reunirão em Cracóvia, a fim de reviver os encontros ecumênicos e inter-religiosos realizados por João Paulo II em Assis, na Itália. O tema deste ano é "Religiões e culturas em diálogo após 70 anos do início da II Guerra Mundial". Um dos objetivos do evento, promovido pelo cardeal-arcebispo de Cracóvia, Stanislaw Dziwisz, e pela Comunidade Romana de Santo Egídio, é também recordar os vinte anos da queda do Muro de Berlim e dos regimes comunistas na Europa Oriental.
No dia 8 de setembro se realizará uma peregrinação ao campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, como sinal de reconciliação e de paz e como rejeição a toda forma de violência e do uso da guerra como instrumento para a solução de conflitos.
Estarão presentes no encontro o cardeal-arcebispo de Cracóvia, o presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, Cardeal Stanisław Ryłko, o cardeal-arcebispo de Nápoles, Crescenzio Sepe, o prefeito emérito do Pontifício Conselho para a Cultura, Cardeal Paul Poupard, além do patriarca greco-melquita de Antioquia, Gregorios III Laham, entre outros.
Foram abordados ainda ontem no encontro com o Santo Padre, temas relativos à Assembléia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, a questão da pobreza no mundo e a cura da AIDS no continente africano.
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