Nova lei para motofretes

Profissionais de motofrete se recusam a cumprir nova lei em SP

Em vigor desde janeiro deste ano, as novas regras do Conselho Nacional de Trânsito para o transporte de pequenas mercadorias em motocicletas pretende oferecer mais segurança aos motoboys.

Só que em São Paulo a nova legislação ainda sofre com a resistência por parte dos profissionais e também com a falta de interesse das empresas em equipar os funcionários que atuam no ramo de motofrete.

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No país já são 15 milhões de motocicletas, destas dois milhões e 140 mil foram fabricadas só no ano passado. E, mais de 80% delas são usadas como meio de transporte para trabalho e passeio.

Nos grandes centros homem e máquina também se transformaram em peças importantes para empresas de pequenos fretes.

O Brasil tem home dois milhões e meio de motoboys, 200 mil so em São Paulo. Na capital paulista existem, pelo menos, duas mil empresas especializadas em motofretes.

Com a nova legislação os motoboys são obrigados a usar faixas refletivas diferenciadas no capacete, no baú (para o transporte de mercadorias) e no colete.

A fiscalização é feita por cada município. No caso específico de São Paulo, existe um impasse.

"No caso de São Paulo, a maior dificuldade do projeto que é o 14491, da lei que regulamenta a atividade de moto em São Paulo, é principalmente a titularidade da moto, a lei não prevê um período de transição para que ele possa resolver o problema da titularidade", informou o presidente da ABRAM (Associação Brasileira de Motociclistas), Lucas Pimentel. 

Para Pimentel, as novas regras foram feitas para garantir a segurança e para serem cumpridas. "De qualquer maneira o motociclista tem que entender que ele tem direitos, e nós vamos lutar pelos direitos dele, mas ele também tem deveres, e um deles é agir como profissional", apontou.

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