O quinto dia de buscas, nesta sexta, 5, aos destroços do Airbus A 330 da Air France chega ao fim sem que nada de “relevante” tenha sido encontrado. A afirmação foi feitapelo diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), brigadeiro Ramon Borges Cardoso.
Ao fazer um balanço dos trabalhos realizados nos últimos cinco dias, o brigadeiro afirmou que, com o passar do tempo, aumenta não só a dificuldade de encontrar corpos, mas também a de localizar vestígios da aeronave.
“Destroços não ficam boiando indefinidamente e quando eles afundarem não haverá mais meios de localizá-los”, disse.
De acordo com ele, não há prazo para o fim da operação de busca que, nos próximos dias, ganhará o reforço de mais três barcos brasileiros e três embarcações francesas.
Um avião R-99, equipado com radar, decolou de Fernando de Noronha às 3h, deste sábado, 6, a fim de dar continuidade ao rastreamento dos possíveis destroços do avião da Air France.
É com base nas informações repassadas pelo R-99 que, durante o dia, a Aeronáutica desloca outras aeronaves para realizar a possível identificação visual dos vestígios.
Só depois de confirmada a possibilidade de o material encontrado pertencer a um avião, os navios da Marinha serão enviados para os locais indicados.
Para evitar erro na divulgação de dados e a criação de falsas expectativas, os militares decidiram que só irão levar a público as informações sobre o resgate de destroços da aeronave depois que a própria Air France confirme os dados.
A meteorologia prevê para os próximos dias boas condições de visibilidade com pancadas de chuvas esparsas e ondas oceânicas de 1 a 2 metros.
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