Neste domingo, 24, na Sala dos Suíços, na Residência Apostólica de Castel Gandolfo, o Santo Padre o Papa foi homenageado com um concerto de violoncelo e piano, por dois músicos que executaram a "Viagem de Inverno", obra composta pelo austríaco Franz Schubert. Ao término do concerto, o Papa agradeceu aos músicos e cumprimentou os presentes.
"Quando Schubert insere um texto poético no seu universo sonoro, o interpreta com um entrelaçamento melódico, que penetra na alma com doçura… Com esta sua obra, o jovem Schubert , espontâneo e exuberante, conseguiu comunicar, também a nós, nesta noite, o que ele viveu e experimentou", disse o Papa.
"Na sua obra", frisou o Papa, "Schubert exprime uma intensa atmosfera de solidão, causada pelo seu estado de prostração, decorrente de uma longa enfermidade e de uma série de não poucas decepções sentimentais e profissionais. Trata-se de uma viagem toda interior, que o célebre compositor austríaco escreveu em 1827, um ano antes da sua prematura morte, com apenas 31 anos de idade.
"Logo, é bem merecido o reconhecimento tributado, universalmente, a este gênio da música, que honra a civilização européia e a grande cultura e espiritualidade da Áustria cristã e católica", concluiu Bento XVI.